Pele está propensa a problemas como flacidez e rugas; buscas pelos termos “creme para seios” e “óleo firmador de seios” aumentaram em 60% e 250% no último ano

A WGSN, uma das principais plataformas de previsão de tendências, mostrou, essa semana, que o movimento de “skinificação” de cuidados com pele, corpo e rosto veio realmente para ficar – e a prova disso é que a bolsa de apostas prevê que o próximo “boom” do mercado da beleza serão os cuidados com a região dos seios e colo.

De acordo com o Google Trends, as buscas pelos termos “creme para seios” e “óleo firmador de seios” aumentaram em 60% e 250% no último ano. Por ser terem uma pele bem mais fina, as rugas e a flacidez costumam aparecer mais facilmente, e, não bastasse, ainda na juventude, como explica o médico dermatologista Victor Bechara. “A pele da região do colo é mais fina, o que a torna mais delicada, mais ressecada e com um processo de cicatrização mais lenta. Por isso, o cuidado nessas áreas deve ser diário, com o uso primordial de cremes hidratantes e protetores solares de amplo espectro de forma regular”, observa. “O comportamento de observar o cuidado do corpo de forma integral é, sem dúvida, uma tendência, resultante da evolução da informação e, logicamente, da quebra de tabus relativos aos cuidados íntimos, visto que hoje sabemos que, muito além do lado estético, a saúde do nosso organismo como um todo é fundamental”, avalia ele, sobre o movimento de “skinificação” dos seios.

Viviane Monteiro, ginecologista e obstetra, também alerta sobre outros incômodos comuns à região, como o suor abaixo dos seios e a acne na área do colo, problemas comuns, e alerta para o uso de produtos, como os hidratantes, específicos para essas áreas. Além disso, ela explica que, com o passar do tempo, a pele dos seios vai perdendo a sustentação e está mais propensa à flacidez – por isso, a rotina de cuidados deve ser intensificada com cremes e óleos firmadores. “Vale também evitar banhos muito quentes, principalmente se for o momento de amamentação da mulher. Sabonetes abrasivos também devem ser evitados na pele e nos mamilos”, ensina.

Fonte: O Tempo 03.09.2022