A indústria da beleza segue resiliente e com perspectivas positivas para 2025.
De acordo um estudo da Circana, o setor superou o desempenho de outros segmentos do varejo de bens de consumo embalados (CPG) e prestígio em 2024, nos EUA, impulsionando o crescimento total das lojas. Mesmo com a incerteza econômica, os consumidores continuam investindo em produtos de beleza, e as tendências geracionais desempenham um papel fundamental nessa evolução.
O comportamento dos consumidores em relação à beleza varia conforme a idade, desafiando expectativas tradicionais. A Geração X, por exemplo, tem hábitos de compra mais alinhados com a Geração Z e os Millennials do que com os Boomers. Compreender essas nuances permite que marcas e varejistas criem estratégias mais eficazes para se conectar com cada público.
Outro grupo emergente na indústria é a Geração Alfa, que ganhou destaque no setor há pouco mais de um ano. Famílias de alta renda com filhos menores de 18 anos aumentaram seus gastos com produtos de beleza três vezes mais rápido do que a média. Esse crescimento representa tanto uma oportunidade quanto um desafio, exigindo desenvolvimento de produtos adequados à idade e estratégias de educação para garantir um engajamento seguro e sustentável.
Já os Millennials continuam a influenciar as tendências do mercado, mas demonstram mudanças em seus hábitos de consumo. Essa geração tem reduzido o uso de maquiagem, impactando as vendas no varejo de massa e prestígio. Além disso, com uma retração nos gastos discricionários, os Millennials podem precisar reavaliar suas compras de beleza em 2025. Identificar formas de manter seu envolvimento será essencial para o crescimento do setor.
Apesar das diferenças entre gerações, um aspecto une os consumidores: 75% acreditam que sentir-se bem é mais importante do que simplesmente ter uma boa aparência. Para atender a essa demanda, a indústria precisará reformular sua abordagem de marketing, reforçando a beleza como um fator de bem-estar, garantindo um futuro promissor para o mercado.