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Laces and Hair se torna primeira rede de salões do mundo a neutralizar emissões de carbono

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Focada em tratamentos naturais e produtos que não agridem o meio ambiente, a rede de salões Laces and Hair reuniu no dia 07 de outubro, no hotel Rosewood, em São Paulo, os donos de 34 unidades espalhadas pelo país para entregar a certificação de neutralização de carbono pelo GHG Protocol, a métrica utilizada no Brasil.

Para 2025, a meta é conquistar a certificação internacional seguindo o padrão determinado pelo Global Report Iniciative, já de olho numa expansão internacional do grupo.

Com a meta de converter salões convencionais em espaços de beleza limpa, o grupo criou a marca  Bioma, um modelo de salão que além de usar produtos naturais licenciados pelo Grupo Laces and Hair, também coloca em prática métricas de sustentabilidade em diversos aspectos, como uso de materiais de construção sustentáveis e energia limpa.

“Somos a única rede de salões de beleza do mundo a apresentar ao mercado um relatório de nossas emissões de gases do efeito estufa. Já temos 6 mil toneladas de carbono em estoque e reservadas outras 75 mil a partir de um projeto de reflorestamento. Estamos construindo uma nova forma de pensar e agir em uma indústria completamente inconsequente, que não tem a menor preocupação com o que está acontecendo com o entorno. Queremos apresentar ao público uma indústria de beleza limpa, consciente. E isso não é apenas uma ideia, já é uma realidade implantada em nosso ecossistema de salões,” afirma Itamar Cechetto, CEO do Laces and Hair.

Beto Pontes dono do Bioma de Manaus, converteu o salão fundado pela mãe há 50 anos em mais uma unidade do ecossistema de beleza limpa em dezembro de 2023, e já colhe os frutos da mudança. “Depois de estudar bastante esse mercado, entendi que o trabalho do Laces and Hair tinha um propósito verdadeiro, não era apenas marketing. Estamos situados na Amazônia e aderir a um modelo de negócio que respeita o meio ambiente era muito importante, uma questao de coerência.”

Já Patrícia Silva, dona do Bioma de Londrina, destaca o treinamento da equipe como ponto fundamental para o sucesso do negócio. “Os colaboradores passam por um grande aprendizado não só de técnicas mas também de boas práticas de sustentabilidade na rotina de um salão.”

Na avaliação de Cris Dios, fundadora do Grupo Laces, “é assustador ver influenciadoras vendendo produtos feitos com componentes tóxicos sem qualquer tipo de controle. Eu quero impactar o mundo por meio da beleza. Temos que despertar as pessoas sobre o que elas consomem desse setor e acredito que esse documentário será uma pequena semente que será plantada.”

Uma aposta na economia regenerativa

Logo na entrada de um dos salões do Grupo Laces, o cliente já percebe uma atmosfera diferente dos espaços de beleza tradicionais. Paredes rústicas tingidas com pigmentos naturais, madeira de demolição nos móveis e paineis de energia solar sinalizam que, ali, a preocupação com a sustentabilidade permeia todas as etapas do negócio, que além de rentável, atende a demanda cada vez maior de uma clientela que quer cuidar da beleza sem agredir o meio ambiente.

Responsável por mudar a reputação dos cosméticos naturais, agregando performance profissional a seus produtos e tratamentos, o Grupo Laces ganhou clientes fiéis por todo o país, e agora pretende revolucionar a forma como os salões de beleza trabalham no Brasil. A ideia é levar o modelo de negócios conhecido como Biomas para pelo menos 600 pontos de todo o país até 2030 e chegar a um faturamento de R$ 300 milhões.

Há quase 40 anos produzindo e utilizando seus próprios produtos com matérias-primas naturais e orgânicas, o Laces desenvolveu um know-how único em todo o mundo para construção, gestão e operação de salões de beleza, que começou a ser licenciado há pouco mais de dois anos. Agora, o plano é acelerar esse trabalho de licenciamento e converter um número cada vez maior de estabelecimentos.

“Os Biomas são salões que viveram a vida inteira da indústria convencional, e decidiram migrar para o uso de matérias-primas naturais, com performance profissional e com uma governança e gestão voltados para resultado com mais planejamento. É uma espécie de API operacional”, explica Itamar Cechetto, CEO do Grupo Laces.

E números para convencer os proprietários e potenciais investidores não faltam. Na média, o salão convertido em Bioma apresenta um crescimento médio de 60% em seu faturamento nos primeiros 12 meses de operação. Uma das unidades chegou a ter crescimento de 150% no seu faturamento durante o mesmo período. Além disso, os Biomas convertidos registram a captação média de 52 novos clientes todos os meses e o ticket médio de cada um desses clientes chega a R$ 350, enquanto antes da conversão o valor era de apenas R$ 160.

Os Biomas operam em um sistema semelhante às franquias, pois pagam royalties pelo modelo de gestão aplicado pelo Laces e operam apenas com as marcas do grupo ou aquelas homologadas pela empresa. Contudo, preservam suas próprias marcas, mantendo a relação com as comunidades onde estão instalados, consolidando o mercado e levando potência para o varejo local. Além disso, conectam os salões às tendências globais da indústria da beleza, sem taxa de franquia ou obrigatoriedade de compra mínima.

“O Bioma é um modelo de negócio de salões convertidos, que já tinham sua história, para os quais o Grupo Laces licencia alguns protocolos, introduzindo também o uso de produtos naturais da marca, para convertê-los nessa inclusão à sustentabilidade”, afirma o executivo.

Na mira do Laces está uma fatia dos R$ 50 bilhões movimentados nos quase 40 mil salões de beleza existentes no Brasil. “O Grupo Laces está posicionado de forma estratégica. Estamos em um setor que cresce três vezes mais do que o convencional e dentro desse cenário, somos especialistas no segmento de cabelo, que será o segundo maior na categoria de produtos sustentáveis”, afirma o CEO do Grupo Laces.

Mercado de beleza

Estimativas do Euromonitor indicam que o mercado mundial de produtos de beleza movimenta por ano cerca de US$ 800 bilhões. Dentro desse total, o mercado de consumo consciente, mais conhecido como de “beleza limpa”, detém uma fatia de 3%, girando anualmente um valor ao redor de US$ 29 bilhões.

A grande diferença está no ritmo de crescimento de cada um deles. Enquanto o mercado tradicional de produtos de beleza cresce a uma taxa média anual de 4%, o de produtos sustentáveis avança a um ritmo três vezes maior (13% aa). Considerando as principais categorias de produtos, aqueles direcionados para cuidados com a pele terão um crescimento de 45% e os voltados para cabelo 25%.

“Hoje, 88% da decisão de compra do consumidor americano em relação a cosméticos já tem alguma relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. No Brasil, esse número ainda não existe, mas a boa notícia é que tudo aquilo que acontece nos Estados Unidos no mercado de beleza vai acontecer por aqui”, afirma Cechetto.

História

A história do Grupo Laces começa muito antes da inauguração do primeiro salão da marca, há quase 40 anos. Ela tem início em 1920, quando João Manuel Domingos Dios deixou a cidade de Ponte Vedra, na Espanha, e veio para o Brasil onde abriu, em São Paulo, uma pequena barbearia naturalista no bairro do Brooklin, na zona sul da capital. De forma artesanal, ele criou suas fórmulas para tratamento de doenças do couro cabeludo de seus clientes, que inspiraram toda a origem do Laces.

A vocação para o cuidado e o espírito empreendedor atravessou o tempo, até que sua filha Mercedes Dios começa a trabalhar na barbearia e tem o primeiro contato com o ofício de tratar os cabelos, herdando as fórmulas do pai. Anos depois, ela decide adaptar os produtos criados por seu pai para o uso em cabelos femininos e inaugura em 1987 a primeira loja do grupo, no bairro do Morumbi, também em São Paulo.

A fase da profissionalização do grupo e produção em escala dos produtos Laces teve início só depois, com a chegada de Cris Dios, filha de Mercedes e neta de João Manuel. Intuitivamente, a jovem cabeleireira acreditava que para ter cabelos bonitos era preciso primeiro cuidar da saúde dos fios, de forma integrada ao equilíbrio físico e emocional do cliente.

Cris decidiu então aprofundar os estudos na alquimia dos produtos de beleza para cabelo buscando conhecimento em algumas das mais renomadas escolas do mundo como Tony&Guy (Reino Unido), Vidal Sassoon (Reino Unido), L’Oreal (França), Sanciense (Japão), Joico (Estados Unidos), Aveda (Estados Unidos), entre outras.

Após viajar por muitos países  para aprender tudo o que um cabeleireiro precisa saber, algo ainda a intrigava: as matérias-primas usadas na fabricação dos produtos. Com quase 40 anos, ela decidiu então fazer faculdade de cosmetologia – área da ciência farmacêutica que estuda a produção e pesquisa de cosméticos – e pós-graduação em Ayurveda – sistema de medicina desenvolvido na Índia há quase 4 mil anos.

Diante de tanto estudo e pesquisa, Cris Dios criou o método Laces e da Beleza Integral, que trata os cabelos de dentro para fora. Inicialmente, a produção artesanal era apenas para uso próprio, mas em 2008 Cris lança a primeira marca brasileira profissional com ingredientes orgânicos e certificados e passa a fabricar em escala seu produto. Em 2012, a empresária inicia o plano de expansão de lojas próprias, abrindo salões da marca em bairros nobres da capital paulista.

“Hoje, cerca de 85% das mulheres fazem algum tipo de processo químico no cabelo, que começam a apresentar determinadas deficiências pelos tipos de produtos utilizados. O que propomos é um pensamento diferente, que começa com a conscientização   do cabeleireiro. Quando você converte o profissional para a beleza limpa, o impacto atinge toda a comunidade, porque todas as clientes atendidas passam a pensar diferente.”, afirma Cris Dios.

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