Peptídeo inovador com ação biohacking mimetiza um bom sono em tempos de pandemia
É do conhecimento geral que ter uma quantidade de sono adequada e com qualidade é fundamental para reparar os danos infligidos ao corpo durante o dia.
No entanto, é realmente difícil desfrutar de um sono regular e tranquilo, de 7 a 9 horas por noite e com o recente estado de pandemia de COVID-19, esse quadro só veio a piorar.
Outra pesquisa recente nos Estados Unidos mostrou que 98% dos adultos desenvolveram novos distúrbios do sono durante a pandemia e que 68% sentem que é mais difícil dormir mesmo depois que as medidas restritivas foram suspensas [1].
Pular o sono regularmente está associado à inflamação crônica baixa, estresse oxidativo e enfraquecimento do sistema imunológico. Esses três fatores estão interligados e todos eles geram aparência de cansaço, pálpebras caídas (sonolência), olheiras, olhos e rugas.
A interleucina-33 (IL-33) é uma citocina com papéis cruciais na imunidade inata e na inflamação da família IL-1. IL-33 regula negativamente a expressão de claudina-1 e filagrina, reduzindo a eficácia da função de barreira da pele de primeira defesa contra agentes externos como alérgenos que podem induzir dano celular, aumentando a produção de IL-33 e mais inflamação [2].
Um dos reguladores mais conhecidos dos ritmos circadianos é a melatonina. Ao ligar-se ao seu receptor, ele regula a resposta imunológica, resposta inflamatória e o sono.
iPeptide™ é um peptídeo que foi descoberto por análise de Big Data, e atua regulando negativamente a expressão de IL-33. Além disso, mostrou-se eficaz em modular a inflamação crônica e os danos induzidos pela hiperglicemia devido à privação de sono. Ele também apresentou um efeito de proteção semelhante ao da melatonina, e reforçou a primeira linha de defesa imunológica. Em testes In vivo, diminuiu o aspecto de cansaço, diminuindo bolsas e olheiras; diminuiu a aparência sonolenta por aumentar a abertura dos olhos e teve um efeito refrescante na região dos olhos, diminuindo em quase 1ºC a temperatura do local aplicado.
EFICÁCIA DOS EXPLANTES HUMANOS IN VITRO E EX VIVO
O resultado dos testes in vitro e ex vivo apresentou o seguinte desempenho.
– Modulação da liberação de IL-33: o iPeptide™ foi capaz de reduzir, de maneira dose-dependente, a liberação de IL-33 em condições inflamatórias, atingindo uma inibição de 63% ao usar 0,05 mg / mL de peptídeo. Portanto, parece ser capaz de atenuar a inflamação crônica decorrente de distúrbios crônicos do sono.
– Regulando a hiperpigmentação: foi observada uma diminuição de 22% da atividade da tirosinase, o que pode ajudar a reduzir a melanogênese pós-inflamatória, que causa escurecimento da área abaixo dos olhos e forma manchas escuras.
– Capilaridade desestressante: O número de células em condições inflamatórias e tratadas com 0,01 mg / mL de iPeptide™ foi quase o mesmo que o número de céluas não expostas à inflamação. Desta forma, o peptídeo poderia evitar o estresse capilar devido à inflamação crônica derivada da privação de sono.
– Proteção contra hiperglicemia: Explantes de pele humana de uma mulher de 40 anos foram tratados com um creme contendo 1% de iPeptide™ ou placebo no início do estudo e nos dias 1, 4, 6 e 8. Explantes não tratados foram usados como controle. Nos dias 4, 6 e 8, a glicação nos explantes foi induzida com 500 µM de metilglioxal (MGO). Os explantes expostos a MGO para induzir a glicação e tratados com o iPeptide™, exibiram 73% menos CML (Carboxymetyl lysine) e 85% mais fibrilina-1 do que os explantes não tratados, mas expostos. (Fig.1). Assim, o peptídeo demonstrou não só diminuir a formação de AGEs (Advanced Glycation End-products), mas também prevenir a glicação de proteínas, protegendo a integridade dérmica, mas também dos vasos endoteliais e linfáticos, devido ao estresse oxidativo e à hiperglicemia gerada por maus hábitos de sono.
EFICÁCIA IN VIVO
24 mulheres (de 50 a 64 anos, dormindo 5-6 horas por dia) aplicaram um creme com 3% de iPeptide™ ao redor de um dos olhos, durante 1 mês. Na primeira semana a redução do cansaço já era visível (-5%).
Em duas semanas, a evidência das bolsas apresentava -7% em relação ao outro olho.
Ao final do estudo, as voluntárias apresentaram um aumento médio da abertura do olho de 3%, e 68% delas desfrutaram em média de 9%, parecendo menos sonolentas (fig.2.).
Um teste de autoavaliação foi realizado onde:
OPINIÕES DOS USUÁRIOS
• 73% dos usuários concordaram em parecer que haviam dormido a noite toda
• 69% afirmaram que realmente combate os sinais de fadiga
• 63% acharam que tem um efeito de resfriamento
• 43% acreditavam que seus olhos estavam mais abertos
REFERÊNCIAS
1- https://www.ajmc.com/newsroom/how-have-sleep-habits-changed-amid-covid-19
2- Onk D, Onk OA, Turkmen K, et al. Melatonin Attenuates Contrast-Induced Nephropathy in Diabetic Rats: The Role of Interleukin-33 and Oxidative Stress. Mediators Inflamm. 2016