Como a medicina regenerativa está revolucionando o skincare
Da regeneração mais profunda da pele, após graves queimaduras e feridas crônicas, ao universo dos procedimentos estéticos, a medicina que combina princípios biológicos, químicos, físicos e de engenharia é a aposta da vez também no cuidado com a pele
Imagine um mundo onde, até então, seres nascidos e programados geneticamente para envelhecer possam ter seus órgãos e tecidos reparados. Ou melhor, renovados. Pense também num planeta onde, sem qualquer tipo de intervenção cirúrgica ou medicamentos tais e quais conhecemos, qualquer indivíduo seja capaz de curar a si próprio. A história, que mais se parece a um roteiro de ficção científica, é um campo de estudo real – a chamada medicina regenerativa.
De uma forma abrangente, este ramo da medicina combina princípios biológicos, químicos, físicos e de engenharia sob uma única finalidade: estimular mecanismos próprios para o reparo do corpo. Se em especialidades como a ortopedia, o método está ligado à reparação de ossos e ligamentos e, na cardiologia, ao nascimento de um novo tecido cardíaco após, por exemplo, um ataque do coração, na dermatologia a ciência também vem atuando. Da regeneração mais profunda da pele, após graves queimaduras e feridas crônicas, ao universo dos procedimentos estéticos, a ideia é a mesma: aproveitar processos naturais de cura do corpo para devolver à pele volume, hidratação, viço e coloração.
Fonte: Vougue 18.06.2024