Cientistas criam adesivo que regenera pele de diabéticos e evita amputação
Especialistas do Instituto de Pesquisa de Materiais (IIM) da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) desenvolveram um adesivo revolucionário que regenera a pele de diabéticos em menos de um mês e evita casos de amputação.
O adesivo revolucionário contém nanofibras que contêm nano e micropartículas, que carregam bioativos e ajudam na regeneração da pele, que sofre com feridas que não cicatrizam. Quando colocados em tecidos danificados, esses bioativos se dissolvem e imediatamente começam a agir.
Se o adesivo for utilizado nos estágios iniciais da lesão, é possível evitar a amputação de membros, porque ele age rapidamente e impede a proliferação de microorganismos e infecções. A ação do produto demora no máximo de 21 dias e dá aos pacientes com diabetes a oportunidade de recuperar logo a qualidade de vida.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 1 em cada 11 pessoas no mundo têm diabetes. Esse número só cresce. Em 2014, a estatística apontava para 422 milhões de diabéticos, um salto em relação aos 108 milhões de 1980.
No México, onde o adesivo foi criado, uma em cada dez pessoas é diabética e um em cada vinte diabéticos é obrigado a fazer amputação.
O Brasil também se beneficiaria muito de uma invenção como essa. Entre 2006 e 2016, também de acordo com o Ministério da Saúde, o diagnóstico passou de 5,5% da população para 8,9%, e o desafio passa pela falta de controle glicêmico dos pacientes: 50% dos diabéticos desconhecem o diagnóstico.
Fonte: R7 14.11.19