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Coty quer atrair investidores europeus

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Dois meses após anunciar que estava considerando uma segunda cotação na Bolsa de Valores de Paris, o grupo americano de cosméticos Coty, já listado em Nova York, organizou na quinta-feira, 6 de julho, pela primeira vez na capital francesa, uma apresentação para imprensa, mas também e sobretudo para investidores europeus.

Um evento durante o qual Sue Nabi, a diretora-geral da Coty e Laurent Mercier, o seu diretor financeiro, apresentaram os últimos resultados financeiros do grupo, cujo portefólio inclui marcas como Gucci, Kylie Cosmetics ou Lancaster, mas também os seus ativos e as suas ambições. Uma conferência que também acontece num momento em que a Coty, que foi fundada em Paris em 1904, se prepara para celebrar o seu 120.º aniversário no próximo ano.

Sue Nabi, que desde a sua chegada à liderança da Coty em 2020 deu um novo impulso ao grupo, indica: “Ainda estamos na fase de exploração desta dupla cotação. O legado da Coty está muito ligado a Paris, que ocupa um lugar importante nas áreas do luxo e da beleza, dois setores nos quais o grupo Coty atua. A nossa ambição é enriquecer a nossa base de potenciais investidores. E, sejamos pragmáticos, também há uma demanda. Atualmente, 30% dos nossos investidores são europeus, um número que aumentou 10%.”

A diretora-geral do grupo Coty especifica, no entanto, que, até ao momento, nenhum cronograma foi definido e os termos ainda não foram definidos. “Veremos com mais clareza nos próximos meses”, diz ela.

Durante esta apresentação, os dirigentes do grupo insistiram nos pontos fortes da Coty: um portfólio equilibrado e diversificado. A Coty, que em 2022 alcançou um volume de negócios de 5,3 bilhões de euros, conta no seu portfólio com cinquenta marcas (CoverGirl, Bourjois, Max Factor, Rimmel, Lancaster, etc.), incluindo 35 licenças (Gucci, Chloé, Marc Jacobs, Hugo Boss, etc.), com uma duração média de dez anos.

Questionada sobre a licença da Gucci, marca que a Kering consideraria assumir internamente, Sue Nabi explica: “Vamos falar sobre fatos. Nenhuma das nossas licenças expira antes de cinco anos e não há possibilidade de uma saída antecipada. Temos boas relações com as equipas da Gucci, mas é preciso sublinhar que o crescimento da Coty é equilibrado e que uma eventual saída não terá impacto no algoritmo de crescimento do grupo.”

Para o exercício de 2023, encerrado em 30 de junho, o crescimento do grupo Coty situo-se entre 10 e 11%, contra 9 a 10% nas estimativas anteriores, e o grupo ainda antecipa um crescimento entre 6 e 8% até 2026.

Objetivo China

Para os próximos anos, a Coty aposta sobretudo no seu desenvolvimento na China, onde as suas vendas representam apenas 4% do seu volume de negócios. O grupo ambiciona duplicar as suas vendas no país até 2026 para atingir os 600 milhões de dólares (552 milhões de euros), focando-se principalmente no segmento de skincare. Por exemplo, o grupo (re)lançou em março passado uma nova versão da Ligne Princière da Lancaster. A Coty também espera uma aceleração no travel retail, que atualmente representa 8% da sua atividade. Objetivo: chegar aos 600 milhões de dólares até 2026, um salto de 50%. Por fim, o grupo também aposta nos perfumes de prestígio, como a linha Infiniment Coty, que será lançada em 2024 e que será “a marca de perfumes mais patenteada do mundo”.

Sobre eventuais aquisições para completar o portefólio de marcas, Sue Nabi responde: “Nos últimos dois anos, revitalizámos o nosso portfólio existente e estamos a caminhar na direção certa.” No entanto, o grupo poderá de futuro ponderar a eventual aquisição de uma nova marca ou uma nova licença.

 

 

 

 

 

Fonte: FashionNetwork 10.07.2023

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