Indústria da beleza persegue inovações em cosméticos verdes
1ª edição do Green Cosmetics reúne cadeia de cosméticos em São Paulo
Mais de 200 profissionais da cadeia produtiva de cosméticos participaram do Green Cosmetics – Seminário de Tecnologia Verde & Sustentabilidade em Cosméticos, realizado nos dias 17 e 18 de outubro, no Espaço Técnico-Cultural do CREA-SP, em São Paulo. Organizado pela Innovation Business Media e promovido pelo Portal Cosmetic Innovation, o encontro reuniu profissionais e especialistas, incluindo fornecedores de matérias-primas e embalagens, fabricantes, varejistas, entidades e certificadoras para discutir o futuro do setor.
O evento foi aberto pelos diretores da Innovation Business Media e do Portal Cosmetic Innovation; Murilo Marques, que agradeceu o patrocínio de vários fabricantes e distribuidoras de ingredientes cosméticos, além do apoio de entidades, certificadoras e consultorias, e Francine Laurindo, que apresentou um panorama do mercado de beleza verde, natural e orgânica, que deverá atingir um faturamento de US$ 25 bilhões até 2025 globalmente, segundo a Grand View Research. “A América do Sul responde por apenas 5% da receita global de cosméticos naturais e orgânicos”, ressaltou, citando pesquisa da Ecovia Intelligence.
Certificações em alta
Diante da falta da regulamentação, as certificações têm sido o caminho trilhado pelos fabricantes de cosméticos naturais e orgânicos para avalizar seus produtos no mercado. Priscila Hauffe, da Ecocert, elencou as principais diretrizes e especificações para que um produto possa ter a certificação Cosmos. “As empresas precisam promover o uso de ingredientes da agricultura orgânica e adotar processos de produção e manufatura ambientalmente corretos e seguros para a saúde humana e embalagens biodegradáveis ou recicláveis”, resumiu.
“Por que e como desenvolver cadeias de abastecimento éticas e sustentáveis” foi o tema abordado por Ronaldo Freitas, representante da União para o Biocomércio Ético (UEBT), uma associação sem fins lucrativos que promove o abastecimento com respeito. Ele apontou os princípios, os mecanismos e os principais benefícios para empresas e consumidores engajados em mercados mais sustentáveis, do ponto de
vista social, econômico e ambiental. “As boas práticas que estabelecemos funcionam como um indicador de como as empresas e seus fornecedores devem colher, coletar ou cultivar ingredientes naturais, de uma forma que respeite o meio ambiente local e as populações tradicionais que ali vivem. A biodiversidade, enquanto base para o abastecimento de ingredientes naturais e fonte de inovação, também contribui para impulsionar marcas que buscam atuar em mercados éticos”, destacou Freitas.
Já Raquel Bertoluci, da IBD Certificações, apresentou uma visão prática sobre certificação natural e orgânica pelo IBD e Natrue. Para cosméticos certificados pelo IBD, as regras são: cosmético orgânico deve conter pelo menos 95% de ingredientes orgânicos; com ingredientes ou
matérias-primas orgânicas, pelo menos 70% de ingredientes orgânicos; e natural, abaixo de 70% de ingredientes orgânicos.
Vanessa Vitoriano, especialista em certificações para cosméticos e professora da Unisociesc, abordou a nova Lei de Acesso e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira (Lei 13123/2015). “É fundamental conhecer a nova lei, que simplificou o acesso e repartição de benefícios, desburocratizando os procedimentos, disponibilizando o sistema de cadastro eletrônico e facilitando a regularização das empresas”, recomendou.
Marcas naturais
Soraia Zonta, fundadora da Bioart, empresa pioneira na criação de maquiagens à base de argilas puras e elementos que tratam e nutrem a pele, relatou a trajetória da empresa, que surgiu com o propósito de produzir maquiagens ecológicas, substituindo corantes sintéticos por argilas puras, com resultados eficazes na pele e incentivando a produção local. “Muitas pessoas tomam a decisão de migrar para um produto natural a partir do momento que elas acessam a informação. Só daí vem a escolha, seja por consciência ecológica, saúde ou estilo de vida”, disse Soraia, destacando que a Bioart tem fábrica própria com certificação Ecocert”.
Bruno Oliveira, gerente de inovação do Grupo L’Occitane, também contou um pouco da história da empresa e a forma como desenvolve e fabrica seus produtos e os trabalhos realizados em algumas comunidades produtivas. O executivo falou, ainda, sobre como foi construída a marca L’Occitane au Brésil e os investimentos para consolidar a presença do Grupo no país. “No ano passado, iniciamos a construção da fábrica em Itupeva (SP), que será inaugurada no início de 2019 e contará com um time de P&D brasileiro”, afirmou.
Mercado de ingredientes
A engenheira química Juliana Bondança, consultora para o mercado de químicos, materiais e personal care da Factor-Kline, mostrou o nível de vegetalização no mercado tradicional de ingredientes, com dados que integram o relatório anual da empresa. Segundo a pesquisa, mais de 50% dos emolientes comercializados hoje são naturais e sintetizados. Outros ingredientes, entretanto, estão bem distantes desse índice: surfactantes, 11%; polímeros condicionadores, 6%; emulsificantes, 2%; modificadores de reologia, 15%; e conservantes, 2%. “A recuperação da economia é um fator decisivo para a expansão deste mercado, mas a falta de regulamentação ainda é um entrave para maiores desenvolvimentos”, afirmou.
As fabricantes e distribuidoras de matérias-primas apresentaram suas soluções para formulações verdes, tanto na programação do seminário quanto nas mesas de negócios, em que os participantes puderam contar com atendimento exclusivo e individual.
Em sua apresentação “House of Naturals”, Endrigo Ramos, gerente de marketing para a América Latina da DSM, falou sobre o amplo portfólio da DSM, com mais de 55 ingredientes comprovadamente naturais. “Todos eles possuem certificações em diferentes níveis pelos selos mais exigentes e respeitados do mundo. Queremos compartilhar tudo o que aprendemos sobre produtos naturais para cocriar um futuro mais transparente”, afirmou.
Amanda Omodei, gerente de marketing da Focus Química, que representa o portfólio da DSM, destacou em sua apresentação seis ingredientes da representada. “São ativos próprios para os cuidados da pele, em nível dermatológico, de origem vegetal e natural, seguindo os principais selos de certificação conhecidos no mundo, bem como às diretrizes da ISO 16128”. Foram destacados: Pentavitin®, equilíbrio da barreira microbiota; Pepha®-Age e Preregen® PF, fotoproteção, proteção contra a luz azul, antiozônio e antipoluição; Pepha®-ctive, pró-envelhecimento para renovação da pele e radiância; Pepha®-Tight, ação rejuvenescedora imediata, lifting instantâneo e de longo prazo; e Stimu-Tex® AS, para pele sensível e irritada, anti-histamínico e calmante.
“Destacamos também os principais agentes de sensorial, hidratação e textura de origem 100% vegetal, que garantem melhor performance dos ativos na pele, além da alta compatibilidade, estabilidade oxidativa e pureza para o desenvolvimento de dermocosméticos verdes para uma pele pró-saúde”. Os principais destaques são: Phytosqualan® da Sophim, DUB 810 C da Stearinerie Dubois, além dos silicones renováveis da representada Wacker, que são obtidos por processos de produção environmental-friendly, reduzindo drasticamente as pegadas de carbono.
Molécula do grão de café
Proteção contra poluição digital (luz azul) e ambiental pela melanoidina, molécula inovadora obtida por extração subcrítica do grão de café de origem sustentável, foi o destaque da apresentação de Fabrício Sousa, gerente de P&D da AQIA. “O Shield MLDA é um ativo 100 % natural rico em melanoidinas, desenvolvido para proteger a pele da poluição digital emitida por dispositivos eletrônicos. Desenvolvemos um sistema de extração com base em alta tecnologia, sem empregar substâncias tóxicas ou gerar resíduos químicos”, ressaltou. A empresa também apresentou no evento outros ativos, aditivos, óleos e gorduras naturais, como o Plantcol, concentrado de acácia do Senegal, uma alternativa vegetal ao colágeno animal, e o Rice Silk, seda de arroz ultrafina que pode substituir sílica sintética.
Elaine Scarelli, líder regional de Home & Personal Care da DuPont, falou sobre o Genencare OSMS BA, uma trimetilglicina (betaína anidra altamente purificada), extraída da beterraba, que traz benefícios para os cabelos e protege o couro cabeludo de agressões. “Derivado de um aminoácido, ele tem ação osmoprotetora, que protege as células do couro cabeludo do estresse ambiental e dos danos causados por transformações capilares e descolorações”.
Pedro Bretzke, gerente geral da Terramater, que fornece argilas e ativos cosméticos, com distribuição exclusiva pela Sarfam, destacou os benefícios cosméticos das argilas. “A Terramater tem investido em dezenas de pesquisas para comprovar a eficácia das argilas, com muita inovação em diversas aplicações, das tradicionais máscaras faciais (multi-masking) aos filtros solares, desodorantes e produtos de hair care”. Ele citou como exemplo os minerais Tersil e Sparclay, que formam uma barreira ativa contra a poluição na pele e no cabelo. Também podem ser aplicados como coadjuvantes em desodorantes para absorver pequenas moléculas de odor e suor. “São uma alternativa para substituição total ou parcial dos sais de alumínio nos antitranspirantes”.
Na mesa de negócios, o destaque da Sarfam foi o Sodium Gluconate. Obtido por meio da fermentação da glucose do milho, segundo Melissa Naomi, do suporte técnico de vendas, é um agente quelante natural, que forma quelatos estáveis principalmente com ferro e cobre. “Não causa irritação na pele, além de ser altamente biodegradável”. A distribuidora também destacou o Phytospherix. Fonte natural de energia, o ingrediente eleva o metabolismo celular e o potencial dos ativos, além de formar um biofilme sobre a pele, proporcionando hidratação. “Ele protege as fórmulas contra fotodegradação, aumenta a termoestabilidade e previne a oxidação”, explicou, acrescentando que nos cabelos, forma um filme flexível que promove hidratação e naturalidade dos fios.
Vinícius Bim, líder de inovação em cosméticos da BASF na América do Sul, apresentou em sua palestra como a BASF pode apoiar seus clientes no desenvolvimento de cosméticos verdes, naturais e orgânicos. “A BASF possui mais de 100 ingredientes vegetais aprovados para os produtos cosméticos naturais e orgânicos, conforme os padrões das normas Cosmos e Natrue”. Em agosto, a Natural Products Association (NPA) reconheceu a BASF por possuir a maior seleção de ingredientes para fabricantes de cosméticos que desejam certificar seus produtos conforme a Norma de Produtos Naturais da NPA. Também foi destacado o trabalho da Fundação Espaço ECO, mantida pela BASF, que a orienta seus clientes a identificar e compreender suas necessidades e tendências de sustentabilidade, diversidade e inclusão por meio de várias ferramentas.
Tecnologia de extração
Daniella Lopes Francischetti, gerente de marketing da Solabia apresentou a nova tecnologia de extração verde Solagreen. Segundo Daniela, trata-se de uma tecnologia de extração bifuncional e de alta performance, que melhora o aproveitamento da fitoquímica das plantas. “Realizada com água subcrítica, com solventes não ecotóxicos e de acordo com a Cosmos, a tecnologia Solagreen economiza energia, assegura a biodegradabilidade e permite a reciclagem das plantas”, garante.
A Garden Química destacou as águas de Garden. Ricas em bioativos naturais e orgânicos, as Águas são resultado do processo de destilação na produção dos óleos essenciais de flores, plantas e frutos e têm preservadas suas propriedades, vitaminas e sais minerais. “Com ação hidratante, tonificante e refrescante, elas podem substituir parcial ou totalmente a água nas formulações”, indicou Nathaly Correa, da área de P&D. As Águas estão disponíveis nas versões Lemon Grass ou Citronela, com ação seburreguladora, antisséptica e energizante, e Melaleuca, rica em terpineol, com ação fungicida e bactericida.
Passos lentos em embalagens
Em sua palestra “Em busca da inovação perdida”, Lincoln Seragini, CEO da Casa Seragini e professor na FGV, FIA/USP, Positivo e Instituto Europeo di Design, apontou que, apesar da grande dinâmica da indústria de cosméticos e perfumaria, especialmente a dos cosméticos verdes, o setor que menos tem apresentado inovações tecnológicas é o de embalagem. “As novidades têm ocorrido muito mais nas áreas do design. Em relação a novos tipos de containers e dispositivos de aplicação, materiais e processos de fabricação e decoração, tem surgido muito poucas reais novidades”, analisou.
Seragini também alertou que não existem embalagens específicas para os cosméticos verdes: “Apesar da ênfase na sustentabilidade, com raras exceções, são usadas as mesmas embalagens dos produtos tradicionais. Tanto em termos estruturais como conceitualmente, é uma grande oportunidade para o setor criar a sua própria linguagem”.
Rodrigo Madalosso, especialista em P&D de embalagens, com passagens pela Perdigão, Petrobras, Sadia, Danone e Grupo Boticário, que abordou o tema “Criação, desenvolvimento e otimização de embalagens cosméticas”, destacou que soluções de outros mercados podem ser utilizadas no mercado cosmético. “Vale atentar para as diferentes formas de medir a evolução das ações sustentáveis em embalagens e que dentro de um processo bem estruturado existem diversos momentos de repensar a iniciativa”, disse, mostrando alguns indicadores e uma tabela que mostra algumas opções de materiais.
Ainda sobre a questão das embalagens, o especialista em P&D de embalagens e professor do Instituto Equilibra, que já atuou na Sharp, Natura e Grupo Boticário, Maurício Camim, apresentou a palestra “Que embalagem você quer para o presente? Que embalagem você quer para o futuro?”, alertou: “Precisamos voltar a nos sintonizar com a natureza, aprender com ela seus princípios e relações ecológicas, estuda-la com maior intensidade e interesse, para que o desafio humano da sustentabilidade tenha avanços substanciais, em se tratando de projetos e desenvolvimentos de embalagens a partir do eco design, colocando em xeque a obsolescência programada”.
Camim também abordou a excessiva carga tributária no setor de cosméticos como fator que inibe a inovação em embalagens: “Chega a ser desumana, predatória, tanto para o empreendedor e a cadeia de fornecedores, quanto para o consumidor final, que paga pelo produto e seus impostos, inibindo investimentos em tecnologia, inovação, desenvolvimentos sustentáveis. Enfim, precisamos dar liberdade aos empreendedores exigindo uma reforma substancial na carga tributária, e desburocratização pois a mesma é insustentável e abusiva”.
Plano Global da Unilever
Zita Krammer, gerente de desenvolvimento de embalagens de personal care da Unilever, contextualizou sua apresentação com exemplos de todo o plano Global de Sustentabilidade da Unilever, estabelecido em 2010, com metas claras e públicas e como vem a evolução do negócio sustentável como um todo em diversas áreas. A companhia trata o tema de resíduos sólidos como uma de suas prioridades dentro do plano de sustentabilidade. Em 2017, anunciou compromissos específicos para embalagens plásticas. “Isso tem trazido uma grande mobilização internamente e externamente a respeito do desenvolvimento de soluções”. A executiva compartilhou os desafios e superações do projeto pioneiro no Brasil de inclusão de resina de polietileno pós-consumo em grande escala em produtos para cabelo.
Muito além do claim
Encerrando o seminário, Carlos Praes, CIO da Innovabeauty, coaching e mentoria em P&D e presidente do Conselho Científico-Tecnológico do Itehpec, apresentou a palestra “Green Cosmetics 5D – As cinco dimensões além do claim”. Ele incitou os participantes a refletirem sobre três aspectos: green cosmetics não é uma tendência de produtos e sim um estilo de vida, é importante a responsabilidade e a coerência na abordagem de comunicação para não denigrir o próprio mercado e o Brasil possui uma enorme vantagem com a biodiversidade e não está sabendo aproveitar.
“Existem muitas iniciativas para lançamentos de produtos pautados no princípio de uma cosmética verde, mas ainda encontramos um imenso desafio para atendermos as cinco dimensões de um consumo mais sustentável”, disse, referindo-se às questões: Por quê comprar? O quê comprar? De quem e como comprar? Como usar? Como descartar? “O consumidor cada dia exigirá maior coerência entre o claim e o praticado nas cinco dimensões”.
Carlos Praes também liderou a Clínica CI de P&D, que funcionou como um laboratório de insights e suporte consultivo durante o evento, para sanar dúvidas, encontrar soluções e insights para necessidades específicas de formulação, processo de fabricação e embalagens com tecnologias verdes para cosméticos. “A demanda foi muito variada, desde a construção do negócio da empresa, passando pelo posicionamento de marca, até dúvidas técnicas, mas percebi grande capacitação das pessoas que buscaram a clínica com ideias e projetos consistentes”. A Clínica de P&D também contou com o suporte consultivo de Emiro Khury, durante os dois dias do evento.
Vivane Vicenti e Daniela Rotondario, da área de marcas próprias do Grupo Pão de Açúcar, além de participarem do seminário, também esclareceram suas dúvidas na Clínica CI de P&D. “Gostamos muito dos conteúdos dos fornecedores de matérias-primas e a clínica de P&D nos permitiu trocar figurinhas e abrir mais possibilidades para os projetos que estão sendo desenvolvidos no Grupo”, disse Daniela.
“Nenhum outro varejista se diferencia em marcas próprias como Grupo Pão de Açúcar, que quer mostrar que está inovando e que suas marcas não são cópias das grandes marcas”, destacou Viviane. As executivas também adiantaram que o Grupo Pão de Açúcar prepara um lançamento em perfumaria para os próximos meses.
Conhecimento e relacionamento
Sandra Pereira, da área de desenvolvimento da Colgate Palmolive, disse que eventos como este são importantes para conhecer novos ingredientes naturais e também pelas pesquisas de mercado que são apresentadas. “A busca por produtos naturais é realmente uma preocupação de para todas as marcas, que precisam estar atentas ao que acontece no mercado e o que pensa o consumidor”.
Giulio Peron, da Feito Brasil, ressaltou a importância de eventos que reúnam marcas de cosméticos naturais: “A gente está defendendo este movimento há muito tempo. As marcas naturais precisam se unir para propagar a sustentabilidade, o natural. Eventos como este deveriam acontecer mais vezes”.
“Amei 100%. Realmente, esta é a direção que a gente tem que seguir e que eu comecei a construir há 20 anos, uma empresa verde, com qualidade e sustentabilidade”, afirmou Sabrina Rosa, da De Sírius.
Silmara Toledo, CEO da Raísa Cosmética, sugeriu que na próxima edição seja reservado um tempo para perguntas aos palestrantes. “Precisamos realmente desse tipo de evento, com empresas sérias de matérias-primas para viabilizarmos o que o consumidor pede”.
“Eu entendo de produto, do que a mulher mais consome, mas aqui pude obter mais informações sobre os consumidores, as matérias-primas e as embalagens”, avaliou Gloria Roberta Caixeta, da Beleza com Propósito.
A médica Ana Mattos, fundadora da Ana Mattos Cosméticos, do Mato Grosso do Sul, contou sobre sua dificuldade que teve por estar longe de fornecedores de matérias-primas. “Este evento superou as minhas expectativas. Aqui estão os melhores fornecedores e prestadores de serviços. Volto para Campo Grande com uma lista de contatos que certamente serão parceiros”.
Os diretores da Innovation Business Media também saíram do evento bastante satisfeitos. “Esse foi o nosso primeiro evento diretamente relacionado à cosmética verde, e tivemos um retorno incrível, tanto dos palestrantes, quanto dos patrocinadores e de muitos participantes. Claro que o nosso objetivo é melhorar sempre, e para 2019 já temos novas ideias em mente para a 2ª. edição do Green Cosmetics!”, afirmou Francine Laurindo.