Grupo Sforza investe R$ 20 milhões em nova marca de cosméticos Aloha
Depois de entrar nos segmentos de produtos naturais e comida mexicana, o grupo de investimento Sforza, do empresário Carlos Wizard Martins, está investindo R$ 20 milhões na criação da marca de cosméticos Aloha, que atuará na venda direta a partir de maio.
A empresa de produtos de beleza à base de óleos essenciais foi criada por Priscila Bertani e Thais Martins Fernandes, filhas do fundador da rede de escolas de inglês Wizard, vendida em 2013 para o grupo britânico Pearson.
A ideia do novo negócio surgiu depois que Priscila morou quatro anos no Havai para cursar a faculdade. Os óleos essenciais, usados em tratamentos de medicina alternativa, para curar dores de cabeça, tosse e alergias, pouco explorados comercialmente no Brasil, pareceram uma boa oportunidade.
A empresa comercializará óleos essenciais puros para massagem, inalação e banhos e como ingrediente em cosméticos como cremes e xampus. Um kit com oito variedades de óleo custará R$ 250.
A Aloha atuará também com fórmulas manipuladas. “Temos parceiros em várias partes do país para suprir essa demanda. É um nicho de mercado ainda iniciante”, afirma Priscila.
O investimento diz respeito a fabricação de produtos, formação de equipe, distribuição e marketing. Até dezembro, a meta é ter 10 mil representantes de venda no país. Entre cinco e dez anos, o objetivo do grupo é chegar a R$ 1 bilhão em faturamento e 100 mil representantes no território nacional, segundo Wizard.
A Sforza, criada pelo empresário em 2013, pouco antes da venda de sua rede de ensino profissionalizante e de idiomas, tem investimentos em financeiras, escolas de futebol, fabricantes de calçados e até imóveis. O grupo comprou em 2014 a rede de lojas de produtos naturais Mundo Verde e, no ano passado, anunciou investimentos de R$ 100 milhões para trazer a cadeia de restaurantes Taco Bell ao mercado brasileiro. Charles Martins e Lincoln Martins, filhos de Carlos Wizard, fazem parte da Sforza.
O modelo de franquias é tradição no grupo. “A escolha da venda direta ocorre pela necessidade de exposição e de educação do consumidor para uma categoria considerada nova”, diz Wizard, citando as vendas tímidas de óleos essenciais pelos franqueados da Mundo Verde.
Fonte: Valor