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Bioeconomia no setor de HPPC e o desafio brasileiro em ser protagonista com vantagem competitiva

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Webinar INOVAÇÃO ABIHPEC tratou das oportunidades, modelos de negócios e estratégias para a promoção da bioeconomia no país

No dia 20 de junho, o Webinar INOVAÇÃO ABIHPEC sobre “Bioeconomia – Oportunidades e Desafios no setor de HPPC”, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e coordenado pela área de Inovação e Tecnologia da entidade, contou com a presença de Marina Kobayashi, gerente de Inovação da Associação e de grandes estudiosos do setor. João Bruno Valentim Bastos, membro do Conselho Científico-Tecnológico da ABIHPEC, foi o moderador, e as palestras foram ministradas por João Vitor Bomtempo, do Grupo de Estudos em Bioeconomia GEBio/EQ-UFRJ; Leonardo Teixeira, do Instituto SENAI de Inovação; e pelo Ph.D. Marcelo Nogueira.

“A bioeconomia vem se destacando no mercado, focando no uso eficiente e sustentável dos recursos naturais e buscando soluções que associam o aproveitamento da biodiversidade brasileira às inovações tecnológicas e científicas.”, comentou Marina Kobayashi. “A bioeconomia está no radar da área de inovação e tecnologia e do nosso Conselho Científico-Tecnológico, procurando antecipar tendências e identificar oportunidades para o setor, promovendo discussões e reflexões em encontros como o de hoje”, complementou.

De acordo com Bomtempo, a Bioeconomia é um setor muito promissor com inúmeras oportunidades. “A Bioeconomia tem como postos-chave: recursos biológicos, tratamento e conversão desses recursos e dos resíduos/subprodutos dessa conversão (Economia Circular), produtos e serviços de valor de forma inovadora e sustentável”, explicou o professor.

Segundo Bomtempo, a valorização de recursos e as oportunidades em Bioeconomia são muito grandes e fez uma provocação com algumas perguntas-chave para que as empresas reflitam no desafio da estruturação de negócios: como identificar, caracterizar e dar forma a essas oportunidades? Como estruturá-las? Quais as oportunidades de criação de valor nas cadeias produtivas? Como os ecossistemas de inovação devem ser desenvolvidas para ir além? E, por último: quais são os principais gargalos tecnológicos e não tecnológicos?

Leonardo Teixeira, do Instituto SENAI de Inovação, falou sobre Bioeconomia como inovação e de que forma podemos estimar os seus benefícios no Brasil. O especialista citou que o nosso País tem cerca de 20% da biodiversidade do planeta, cadeias de renováveis já bem estabelecidas, como cana de açúcar, soja, papel e celulose, e discutiu sobre a necessidade de pensarmos sobre qual o nosso potencial financeiro e de sustentabilidade.

“A Bioeconomia é sinérgica com a transição energética”, disse Teixeira. Os pontos do estudo desenvolvido pelo Instituto SENAI têm como base o olhar sistêmico, o regionalismo da bioeconomia e a necessidade de uma estratégia nacional. Este último item trata do mercado de carbono, valorizando os benefícios ambientais de bioprodutos e bioprocessos, políticas de incentivos a outros bioprodutos, além dos biocombustíveis, promoção das biorrefinarias, políticas de inovação para compartilhamento de riscos, além dos investimentos públicos e privados.

João Bruno Valentim Bastos, membro do Conselho Científico-Tecnológico da ABIHPEC, acredita que o estudo citado por Teixeira é um primeiro passo e a evolução tecnológica no setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos está a pleno vapor.

O PhD Marcelo Nogueira falou sobre a economia da biodiversidade: bioinovações do setor de HPPC, a partir da base de patentes. Sobre as oportunidades para o Brasil, Nogueira afirmou que o país é megabiodiverso e alguns fatores são essenciais para o avanço das normativas regulatórias, como a entrada do Protocolo de Nagoya e o conhecimento da lei brasileira de acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado, possibilidade de interação e valorização das comunidades tradicionais, entendimento do INPI para proteção intelectual de produtos, entre outros.

“Há diversas aplicações para a mesma espécie e as tecnologias recentemente reveladas são muito interessantes. Nos deparamos com aproximadamente 100 milhões de patentes no mundo inteiro. Essa base é planejada e construída por profissionais com PhD em Biologia, Propriedade Intelectual e Inovação”, esclarece Nogueira.

Teixeira destacou a importância da bioeconomia na pauta da internacionalização. “Um bom exemplo é o projeto setorial Beautycare Brazil, , que apoia as exportações de empresas nacionais de HPPC. Muitas delas participam de feiras globais expondo seus produtos com ativos da biodiversidade brasileira” disse o especialista.

Outros pontos foram expostos ao longo do encontro, como a identificação de plantas inéditas para o setor de HPPC, embalagens produzidas a partir de processos biotecnológicos, competição global cada vez mais acirrada neste mercado, o perfil do consumo, tecnologias digitais e o protagonismo que o Brasil pode assumir por meio da bioeconomia.

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