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Brasileira cria marca de spas no Golfo

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Mineira Dianna Ruas foi convidada pelo grupo Citadel Properties

No mês de outubro será inaugurado nos Emirados Árabes Unidos o primeiro spa criado pela mineira Dianna Ruas. A brasileira foi convidada pela empresa Citadel Properties, de Sharjah, para desenvolver a marca Coya Spa, que abrirá inicialmente cinco unidades em Dubai. Os empreendimentos terão seu conceito baseado na floresta tropical e unirão a tradição de terapias árabe, sul-americana e asiática com a alta tecnologia europeia.

Os spas da Citadel Properties terão diferentes perfis. O primeiro a ser aberto será um day spa, para que as pessoas passem o dia. A unidade estará localizada em Mirdiff, região central de Dubai, e será voltado para a comunidade nativa. O ambiente lembra uma floresta, com parede tomada de verde, música com sons de pássaros, aberturas feitas em madeira sucupira, da Amazônia, e decoração com pedras semipreciosas do Brasil.

“Um oásis de wellness”, afirma Dianna, sobre o spa que será aberto em outubro. Ela explica que se trata de um spa com conceito sustentável, orgânico e de desintoxicação. A proposta de desintoxicação começa pelo digital, deixando eletrônicos de lado, e vai até uma sauna feita dentro de uma máquina moderna que elimina metais pesados do corpo. O spa oferece serviços como banho turco, marroquino, grego, japonês, hidroterapias, aromaterapia, terapia xamânica, imersão em sala de sal com vapor, massagem com óleos amazônicos, etc.

As terapias principais do spa serão as massagens criadas por Dianna. A Massagem Ruas Deep Tissue é de tecido profundo, feita com seleção de óleos essenciais, gengibre fresco, maracujá, copaíba, andiroba, buriti e óleo de coco, além de uso de pedras preciosas. O objetivo é aumentar a mobilidade, circulação, trabalhar a coluna vertebral e pontos de acupuntura.

Também há a Massagem Ruas Barefoot Deep Tissue, com óleo de ervas para estímulo de pontos vitais desde a cabeça até os pés. A técnica incluí máscara de ervas amazônicas no corpo e aplicação de óleos essenciais no couro cabeludo, além de terapia com pedras preciosas seguida de banho quente. O objetivo é dar reequilíbrio ao corpo, mente e espírito por meio de uma restauração natural vinda da floresta tropical.

Dianna explica que, além da parte de bem-estar, o spa terá a área de beleza, que oferece podologia ou mesmo manicure tradicional, maquiagem, cuidado dos cabelos com óleos do Brasil, e toda a gama de serviços na área. Haverá ainda no spa uma eco boutique, na qual serão vendidos óleos essenciais amazônicos, artesanato e joias semipreciosas feitas por índios da Amazônia e por índios pataxós da região brasileira de Trancoso, na Bahia.

O nome dado ao spa – Coya – se refere à rainha inca. “A Amazônia era o jardim dela, ela estava no pedestal e a Amazônia embaixo”, diz Dianna, sobre a localização do antigo império inca, no alto da montanha, cercado pelas matas.

Os outros spas devem ficar dentro de resorts e hotéis. Além de day spa, eles terão outros perfis, como medical spa e destination spa. O segundo deve ser abertos em oito meses, segundo Dianna. A empresa Citadel Properties é um grupo familiar de Sharjah e tem planos também de abrir no futuro uma unidade aos moldes do primeiro day spa em Londres. Também há projeto de abertura de spas em outros países do Golfo, além dos cinco de Dubai.

O escritório central da Citadel fica em Sharjah, onde Dianna também mora, mas a maior parte da sua atividade profissional acontece em Dubai. A brasileira se mostra encantada com a iniciativa que vem desenvolvendo. “Dubai hoje tem os melhores projetos do mundo”, afirma a mineira. Citando a Expo 2020, mostra mundial que ocorrerá nos Emirados em 2020, ela diz ainda que o país é o melhor lugar para designers e consultores estarem atualmente.

Nascida na cidade mineira de Nanuque, Dianna já fez projetos e gerenciou spas em várias partes do mundo, inclusive no Caribe e na China. A carreira dela começou com o estudo de Medicina Holística, Acupuntura e Medicina Macrobiótica e o trabalho com profissionais renomados nesta área. De um restaurante macrobiótico aberto em Porto Seguro, na Bahia, ela passou ao comando de um hotel também no estado.

Foi nesse processo, na década de 1980, que ela começou criar os seus projetos. Desenvolveu um centro de talassoterapia em um hotel e depois uma fazenda orgânica, ambos no Brasil. No Caribe, já nos anos 1990, Dianna projetou e gerenciou um health center dentro de um resort de alto luxo, de onde partiu após nove anos e foi dar consultoria para a embaixada do Canadá no Camboja, em bem-estar e culinária macrobiótica. Também no Camboja, ela prestou consultoria para a abertura de um spa, projeto de uma australiana.

Dianna andou ainda por países como Grécia, Egito, Itália e China, entre outros, sempre desenvolvendo ou gerenciando spas ou dando consultoria na área. Chegou a passar novamente alguns anos no Brasil. Na China, após cinco meses da abertura, o projeto que a brasileira criou recebeu prêmio de Melhor Spa do país. Já nos Emirados Árabes, Dianna se voltou também para o estudo da medicina islâmica para fazer o projeto do spa. “Li o Alcorão, os livros de Medicina Islâmica”, conta. Ela ainda não tem planos quanto a isso, mas depois Emirados, diz que vai voltar para o Brasil.

Fonte: ANBA

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