Agressões externas do sol, do calor e do vento e clima seco permanecem como grandes causadoras do envelhecimento precoce, mas a indústria dermocosmética também considera um agressor capaz de provocar expressivo dano celular: a poluição.

“A estética baseada na epigenética trata justamente desse assunto, reforçando a ideia de como o ambiente, incluindo fatores ambientais, comportamentais e sociais, pode provocar importantes alterações inestéticas relacionadas ao envelhecimento da pele”, diz Isabel Luiza Piatti, diretora de P&D da Buona Vita Cosméticos.

A marca lançou dois produtos recentemente que agem formando um ‘escudo urbano’ contra poluição.

De maneira geral, de acordo com especialista, os raios ultravioletas A e B, o calor e a luz visível estão relacionados ao envelhecimento fotoadquirido, com formação precoce de rugas, manchas, mudança na textura da pele, angiogênese (formação de novos vasos) e flacidez.

“Como a exposição solar contínua nos faz perder a defesa imunológica feita pelas células de Langerhans, os ativos fotoprotetores devem estar presentes nas fórmulas que, de preferência, devem ter proteção física (reflete e dispersa a radiação), química (absorve), biológica (de reparo imediato) e contra a luz visível”, afirma Isabel.

“No caso do vento, ele resseca a pele, por conta de retirar da barreira cutânea, da camada superficial, lipídeos e estimular a evaporação da água. Nós temos uma maior perda de água transepidérmica e uma maior dificuldade de reter a molécula da água por conta justamente do vento que agride a pele”, explica.

Poluição – E executiva informa que os poluentes aceleram o envelhecimento da pele, ativam comunicadores inflamatórios que, com o tempo, provocam o aparecimento de manchas e a perda de elasticidade. “Sendo assim, proteger a pele contra poluentes é uma recomendação importante.”

E isso se aplica, segundo a especialista, tanto para a pele íntegra quanto para a pele com alterações, como acne.

“No caso de peles com acne, a poluição obstrui os poros pelas micropartículas, o que faz aumentar a oleosidade e a incidência de cravos e espinhas, piorando o quadro de quem já tem tendência à acne. Em uma alteração já instalada com inflamações, o contato dessas micropartículas diminui a eficácia do tratamento”, completa.

É por esse motivo que um ativo antipoluição está presente em Normasec, gel secativo antiacne lançado pela empresa. “O polissacarídeo Glycofilm forma um filme protetor sobre a pele, protegendo-a das agressões ambientais como fumaça, cigarro, poluentes e agentes tóxicos, permitindo uma proteção no local da lesão, com melhor aproveitamento do tratamento”, conta Isabel.

No caso das peles que não apresentam acne, Solar Hidra Active, protetor solar com ação hidratante e rejuvenescedora, também promete evitar os danos da poluição por contar com o mesmo polissacarídeo. “Há um efeito segunda pele com a aplicação do fotoprotetor justamente por conta de Glycofilm. O protetor também conta com proteção contra a luz visível e um peptídeo antiglicante que impede os malefícios do açúcar na pele”, afirma.