Setor cosmético contra a pirataria
Um dos setores mais prejudicados pela falsificação de produtos e contrabando é o setor de higiene e beleza, principalmente com relação a itens cosméticos e de perfumaria. As empresas investem tempo e dinheiro em inovações e acabam tendo desvantagens competitivas em relação a organizações que praticam atividades irregulares com produtos ilícitos.
Os riscos atingem os negócios das empresas em geral, indústria e varejo, e também o consumidor, que pode prejudicar a sua saúde ao usar um produto pirata.
A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), fechou um convênio recentemente com a Alfândega da Receita Federal para garantir a busca, apreensão e destruição de produtos ilícitos da categoria.
Essa parceria tem como objetivo a realização de cinco operações neste ano, além do descarte correto dos artigos apreendidos, de acordo com a legislação do País.
Problema cresce – A pirataria é uma prática que avança. Números da Polícia Federal, de acordo com notícia publicada no site da Abihpec, mostram que um volume equivalente a R$ 25 milhões em artigos de beleza foi apreendido em 2014. No ano passado, o valor foi 11% maior.
Neste ano, duas operações feitas na capital paulista pelas autoridades recolheram e destruíram 12 toneladas de produtos ilegais do segmento, algo que representa uma perda de mais de R$ 2 milhões.