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Uso de dados transforma a conexão entre marcas e consumidores no varejo de beleza

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Coleta e análise de informações cria oportunidades e desafios para o varejo, com mudanças que impactam a experiência de compra

Nos últimos anos, o mercado de beleza no Brasil tem registrado um crescimento expressivo e grande parte desse avanço se deve à adoção de ferramentas de dados para entender o comportamento do consumidor. Com a ascensão do comércio eletrônico e o avanço das plataformas digitais, o uso estratégico de dados tornou-se essencial para as marcas que buscam se destacar em um ambiente cada vez mais competitivo.

Entre os dias 10 e 14 de abril de 2024, a Beauty Fair promoveu o evento Líderes de Perfumaria, reunindo algumas das maiores marcas do setor e redes varejistas para debater o impacto dos dados no varejo de beleza. Durante o evento, especialistas compartilharam suas experiências e opiniões sobre como o uso inteligente de dados está transformando a indústria e a relação das marcas com seus consumidores.

De acordo com Mauro Mesquita Augusto, especialista em varejo, o principal poder que os dados trazem para o mercado de beleza é a personalização. “A coleta e análise de dados permite que as marcas de beleza entendam melhor o comportamento do consumidor, segmentando o público com base em suas preferências e hábitos de compra. Essa personalização otimiza as campanhas de marketing e garante que as empresas ofereçam produtos que atendam diretamente às necessidades dos consumidores”, diz.

Conexão profunda e dados protegidos

Para o especialista em cibersegurança e governança corporativa, Lucas Galvão, o processo de personalização tem sido crucial para o crescimento de marcas de beleza que desejam não apenas vender produtos, mas também criar uma conexão mais profunda com seus clientes. “Não se trata apenas de saber o que o consumidor faz, mas entender por que ele faz. O comportamento de compra está profundamente ligado a fatores emocionais e culturais. As marcas que conseguem interpretar esses dados com empatia, transformam suas campanhas em experiências significativas, fortalecendo a lealdade do consumidor”, afirma Lucas.

Apesar dos benefícios evidentes, o uso de dados no varejo de beleza também enfrenta desafios, como a integração de diferentes plataformas e a coleta de dados consistentes. “Com informações vindas de diversas fontes, como lojas físicas, e-commerce e redes sociais, garantir a uniformidade e a qualidade dos dados é uma tarefa complexa. Além disso, a interpretação correta desses dados exige a presença de equipes especializadas, o que nem sempre é uma realidade em todas as empresas”, aponta Mauro Mesquita.

Para Galvão, outro ponto crítico do uso de dados é a privacidade dos consumidores e, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas precisam ter cuidado redobrado na forma como utilizam e armazenam as informações dos clientes. “O consumidor valoriza a personalização, mas apenas quando sente que seus dados estão protegidos. Confiança é um ativo que se constrói com práticas transparentes e éticas”, reforça Lucas.

Antecipar demandas e tendências com equilíbrio

Segundo Mesquita, a utilização de dados vai além de personalizar campanhas de marketing. “A coleta de dados permite que as empresas antecipem demandas e lancem novos produtos de forma estratégica. Ao entender o que o público deseja, as marcas podem criar soluções que refletem suas necessidades e expectativas”, explica o especialista em varejo.

Essa capacidade de prever tendências tem sido cada vez mais importante para as marcas que buscam se posicionar à frente no mercado de beleza, especialmente em um setor onde as preferências dos consumidores mudam rapidamente. “A inovação não pode ser apenas uma resposta às tendências atuais, mas deve antecipar comportamentos futuros. Isso é possível por meio da análise contínua dos dados, que revela insights valiosos sobre o que o consumidor está buscando”, analisa Lucas Galvão.

Luciana Lancerotti, fundadora da Gestão e Design de Impacto, entende que o impacto dos dados nas estratégias de empresa não é apenas em relação à tecnologia, mas também ao equilíbrio entre ferramentas, processos e pessoas. “A implementação de uma estratégia de dados eficaz requer um esforço conjunto, que envolve desde a coleta precisa de informações até o uso ético e responsável dessas informações. Com o avanço contínuo das tecnologias de análise e inteligência artificial, o setor de beleza no varejo brasileiro está posicionado para um futuro ainda mais dinâmico e personalizado”, completa.

 

 

 

Fonte: Super Varejo 07.10.2024

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