“Whatsapp foi responsável por vendas nestes meses de isolamento”, revela sócia-fundadora da ADCOS
No segundo dia após o fechamento das lojas, Ada Mota, sócia diretora da ADCOS, contou que a empresa, criada em 1993, deu início ao seu comitê de crise, que focou suas atividades na manutenção do negócio, segurança dos funcionários e demais ações institucionais para o período.
Segundo ela, foi preciso também intensificar o entendimento sobre delivery e vendas pelas redes sociais, inclusive com cursos, além recontratar a empresa de consultoria que estava responsável pela transformação digital na empresa. “Entendemos que o digital é um comportamento forte deste novo normal que vem pela frente”, disse, durante o webinar promovido pelo Mercado & Consumo.
A sócia-fundadora da marca de dermocosméticos contou que o whatsapp foi responsável por 100% das vendas das lojas próprias e franqueados e que o delivery, com pedidos realizados via e-commerce também contribuiu com as vendas do período. “Para aumentar a relação das nossas vendedoras com os clientes amplicamos os canais de comunicação entre eles. Agora as duas pontas se falam por telefone, mensagem e até vídeo, algo que estamos prevendo implementar apenas mais no futuro”, contou.
Hoje, o principal influenciador da marca é o médico e na sequência os profissionais de clinicas de estética, por isso Ada explica que o relacionamento com este público especialista é fundamental, uma vez que eles levam a comunicação dos produtos aos clientes. A ADCOS tem ainda um programa chamado ‘ADCOS Ensina’, que consiste em esclarecer para as clientes, blogueiras e imprensa, informações mais detalhadas sobre os produtos da marca, e que cresceu durante a pandemia. “Dá muito trabalho formar um dermo consultor, mas com ferramentas como essa, do Ensina, conseguir chegar até mais pessoas e explicar mais sobre os produtos”, disse.
Para contribuir com os profissionais que estão na linha de frente, a ADCOS fez uma adaptação para produzir de forma rápida, uma fórmula específica para hidratação da face e mãos. O produto foi doado em hospitais para uso diário com o objetivo de proteger e reverter as lesões causadas, pois contém ativos que formam uma barreira para proteção e hidratação, além de acalmar e estimular a regeneração da pele.
O Hospital Pediátrico da USP, a Santa Casa de São Paulo, o Hospital UNIFESP e o Hospital Delphina de Aziz foram alguns dos pontos que receberam o produto.
O webinar contou com a mediação de Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza.
Fonte: Mercado & Consumo 24.06.2020