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12 tendências que podem reinventar o consumo em 2021

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Consultoria aponta tendências a serem monitoradas neste ano

Certas tendências vindas com a pandemia têm se acelerado e podem se firmar em 2021. Outras, ainda que engatinhando, já começam a movimentar empresas e investimentos. Segundo a consultoria CB Insights, inteligência artificial (IA) emocional, criptografia, reformulação dos espaços e fazem parte de uma lista de 12 tendências que podem reinventar o consumo ou pelo menos ganhar mais fibra ao longo deste ano. Cabe a nós acompanhar o quão transformadoras e promissoras elas de fato serão.

A consultoria reforça que o ritmo das tendências em 2021 vai depender do andamento das vacinas. Ainda assim, a centralidade da tecnologia em nosso comportamento de consumo está “consolidada como nunca”. Vamos às tendências.

1. Chefe de preparação

Desde o início da pandemia, resiliência é a palavra da vez. E ela deve ser cada vez mais valorizada pelas empresas que foram “balançadas” pelo novo coronavírus, afinal, além da pandemia, os negócios também precisarão enfrentar eventos futuros (im)previsíveis. Entre eles estão catástrofes climáticas, cyber ataques e voos cancelados por conta de vulcões, que levarão as companhias a buscar tecnologias emergentes.

Elas devem preferir construir cadeias de fornecedores mais robustas, diversificar ou ampliar a geografia de mercado consumidor e investir em IA para entender as próprias operações, prever flutuações de demanda e ter respostas mais rápidas.

Neste sentido, deve haver um aumento na procura de startups de visualização de cadeia de fornecimento, por exemplo.

2. Computadores quantum

Desde 2019, Google e cientistas chineses têm anunciado desempenhos de computadores quantum a níveis há pouco tempo inimagináveis. A velocidade de cálculo e resolução de problemas destes computadores devem influenciar o olhar para a segurança de dados, já que um hacker com um supercomputador pode acessar emails, pagamentos do e-commerce, registros médicos e mesmo redes blockchain. Empresas como IBM estão desenvolvendo soluções para isso, ao passo que desde o ano passado startups estão recebendo aporte para desenvolver criptografia post-quantum.

3. Tendência à empatia

Há uma demanda por maior gama de ofertas de experiências e por isso IA emocional ganha destaque. Hoje, há um mercado global de US$ 87 bilhões por computadores afetivos, uma vez que os negócios podem proporcionar mais e melhores serviços se tiverem “dados emocionais”.

Empresas como Behavioral Signals e Cogito usam IA emocional para analisar elementos de discurso como fala e ênfase vocal para casar agentes de serviços a clientes. Na medicina, técnicas de deep learning já leem expressões para detectar desconforto e alegria. No automotivo, empresas como Toyota desenvolvem tecnologias que ajudam a ver fadiga do motorista ou bem-estar de crianças.

4. Tratamento com psicodélicos

Nos EUA, os tratamentos do tipo têm aparecido como alternativa aos tradicionais que não funcionaram. Estados norte-americanos, como Oregon, já descriminalizaram o uso de cogumelos psicodélicos para fins medicinais, e empresas de tecnologia e farmacêuticas devem investir em remédios no embalo da mudança da opinião pública.

Gigantes do setor devem facilitar a chegada dos tratamentos alternativos ao mainstream, com a Johnson & Johnson já produzindo um derivado de cetamina para depressão.

5. Alta da exclusividade

Exclusividade será o futuro das redes sociais. Conforme a consultoria sugere, em 2021, as redes sociais construirão valor por meio de qualidade e força das conexões – em vez de efeitos de rede por escala. Assim, empresários poderão usar desde criptotokens até tecnologias de assinaturas para construir um negócio baseado em comunidade que use algoritmos e marketing digital para angariar clientes. A rede Clubhouse parece apontar neste sentido, como lembra a CB Insights.

Quer exemplos surpreendentes? Caso não saiba, há uma rede social para “viajantes de elite” chamada Asmallworld que é conhecida como a “MySpace para milionários” e oferece planos que custam de US$ 105 a US$ 27 mil ao ano para encontrar hotéis, restaurantes de luxo, etc. No app Rich Kids, a taxa é de US$ 1.070/mês para se postar fotos. Há também o The League, que é só por convite e foca em profissionais bem-sucedidos e de universidades de prestígio. Por fim, no Raya, os usuários preenchem uma inscrição a ser avaliada por algoritmos de valor e estimar se estes são da “indústria criativa” ou celebridades.

Ficar fora do popular é um bom negócio para essas redes – o que é um desafio para elas.

6. Sociedade como serviço

Os “tipos Vale do Silício” tendem a virar realidade em um momento de reinvenção dos espaços. Esta promessa de proliferação de cidades inteligentes baseada na criação de comunidades construídas a partir do zero pode se fortalecer em 2021. Além de empresários visionários com este tipo de ideia, países como Arábia Saudita atualmente constroem regiões inteiras preparadas para táxis voadores, aulas com hologramas e praias que brilham no escuro.

Corporações como Toyota e Facebook também estão construindo áreas urbanas para acomodar trabalhadores e testar novos produtos.

7. Shopping metaverso

Espaços virtuais compartilhados devem redefinir como compramos e interagimos com as pessoas e os negócios. Impulsionados pela pandemia, os mundos virtuais no estilo Minecraft devem ganhar espaço conforme os shoppings se retraem como espaços ou sites de compras. Ainda que sua definição varie, um metaverso exprime a ideia de espaço virtual e compartilhado como uma versão digital espelhada do mundo real – como os jogos online de múltiplos jogadores.

Atualmente, empresas como a Improbable desenvolvem plataformas em nuvem que permitem até 20 mil usuários compartilharem o mesmo espaço virtual.

8. Premiação com criptomoeda

Criptomoedas dão a oportunidade de remodelar marcas, programas de fidelidade e empresas de pagamento que oferecem cashback. Empresas do varejo e de pagamentos têm buscado formas de lucrar com programas de fidelidade por meio de tecnologia blockchain e criptomoedas como uma alternativa aos tradicionais sistemas de pontos ou baseados em dinheiro.

Segundo a CB Insights, marcas e empresas têm dado mais atenção aos programas baseados em criptomoedas por conta do aumento na base de usuários destas moedas, que as preferem mais do que outros ativos digitais.

9. Novo propósito ao espaço físico

Conforme as restrições de ir e vir abrandam, espaços comerciais e pessoas afastadas dos centros darão nova forma a como os espaços serão utilizados – e será dada uma ênfase à flexibilidade e versatilidade dos espaços.

O espaço flexível, claro, não é novidade, já que o Airbnb é um bom exemplo de novo propósito dado aos lares. A questão é que a pandemia está dando novo propósito à propriedade forçando organizações a transformarem seus espaços não mais frequentados. No decorrer de 2021, empresas podem passar a adotar modelos de escritórios satélites, com espaços para diferentes modalidades e nada tradicionais (o que de quebra pode ajudar a diversificar o network de talentos).

E mais: estacionamentos também têm sido e serão cada vez mais explorados pelo entretenimento e varejo a céu aberto. Fazendas verticais ou fechadas terão nova vida conforme as pessoas buscam segurança alimentar e acesso, permitindo que empresas repesem espaços não mais frequentados, como granjas urbanas.

Os restaurantes devem pensar o que fazer com o que têm, com muitos transformando seus lugares em ghost kitchen. No varejo, empresas devem diminuir a área para compras e criar mais espaço para envio e retirada de produtos, como a Best Buy tem testado. O e-commerce, por fim, pode entrar em um esquema misto, com empresas como a Amazon já convertendo shoppings falidos em depósitos.

10. Escritórios por demanda

O retorno ao escritório pós-pandemia pode ser, na verdade, a espaços menos populosos e pessoais, mais esteticamente agradáveis e em modelo “colaborativo”.

Mais do que os cuidados adicionais com limpeza e distanciamento social, os escritórios devem parecer como hotéis para pequenas visitas, em vez de um ambiente super divertido no estilo startup. Uma vez que as pessoas tendem a ir ao escritório apenas algumas vezes na semana, devem agendar seus espaços antes do uso e se sentar a mesas nada personalizadas.

Espaços maiores como salas de reunião e de eventos podem ser gerenciados com softwares de agendamento com protocolos de check-in e check-out. Assim, o design dos espaços não será mais para manter a pessoa o máximo de tempo possível no ambiente. Lugares com luz natural e plantas devem dar o ar de ambiente arejado na pós-pandemia, bem como portas automáticas para segurança e modernidade. Ir ao escritório será algo próximo a uma ocasião especial como ir a um hotel.

11. Tendência ao bem-estar ambiental

Também ao longo de 2021, varejistas e negócios podem tender a buscar a integração de sistemas de aromas para amplificar a experiência do cliente. As pessoas em seus lares também podem ter mais atenção nos sistemas de filtragem de ar.

Paralelamente, sistemas de som para manter conversas privadas e reduzir estresse na sala de espera de consultórios também podem proliferar. Nos lares e escritórios, iluminação inteligente pode ter alta com a ideia de ambientes iluminados de acordo com ritmos biológicos, ajudando a produzir e ficar mais ativo durante o dia e relaxar na hora de dormir.

12. Hospital em casa

Para preencher lacunas da telemedicina, o monitoramento de paciente e chamados em domicílio tendem a aumentar depois de 2020. Planos de “hospital em casa” devem ser criados sob o desafio de manter a qualidade do cuidado no hospital. Os pacientes devem ter visitas virtuais e a domicílio, bem como canais de comunicação digital e tecnologias de monitoramento biométrico.

As inovações podem contar com modelos híbridos de cuidado on-demand, uso de smartphones para interpretar exames de urina e kits de testes. Segundo a consultoria, estes programas têm se mostrado de alta qualidade, com grau de satisfação e baixos custos.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Consumidor Moderno 17.02.2021

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