Juliana Azevedo, CEO da P&G Brasil, planeja aumentar a relevância da operação no Brasil e inserir o país no top 3 de faturamento da companhia. As informações são da IstoÉ Dinheiro.

“Nos últimos cinco anos, investimos R$ 2 bilhões para aprimorar nossa tecnologia de manufatura, desenvolver nosso Centro de Inovação e, de fato, temos condições de crescer”, relata a executiva.

Apesar de o país ser o terceiro maior mercado mundial na área de higiene e beleza, o Brasil está apenas entre as dez principais operações da P&G global. A tendência de crescimento é real, pois esse foi um mercado que se manteve aquecido com a pandemia.

Em 2020, segundo dados do Euromonitor, a venda desses produtos cresceu 4,7%. A previsão para 2021, também positiva, é de aumento das vendas na casa de 4,6% e de um movimento de R$ 128 bilhões.

Novos mercados

Juliana Azevedo também comentou que o crescimento da P&G no país tem acontecido “todo trimestre” e que, desde que assumiu o cargo, em 2018, a companhia já cresceu 50%.

Com planos de investir em mercados pouco explorados, como a entrega de produtos diretamente ao consumidor final e também em uma plataforma para chás de bebe virtuais, a companhia deseja significar mais para o cliente.

“Podemos ser mais para o consumidor do que só uma pasta de dente, um absorvente, um amaciante, um desodorante. É uma fronteira importante do produto para uma experiência e um serviço. Estamos nessa jornada”, completou a executiva.

Fonte: Panorama Farmacêutico 09.12.2021