A cerimônia do Oscar 2022 ficou marcada por uma intriga entre o ator Will Smith e o comediante Chris Rock por uma piada feita com a condição de Jada Smith, mulher do ator, que sofre de alopecia areata. Simultaneamente, maior Congresso de Dermatologia do Mundo já abordava o tema
Na noite da cerimônia do Oscar 2022, as atenções foram voltadas à intriga entre o ator Will Smith e o comediante Chris Rock. O motivo foi uma piada feita pelo comediante sobre a condição enfrentada por Jada Smith, mulher do ator que sofre com queda capilar – mais especificamente Alopecia Areata. “A alopecia areata é uma doença inflamatória e autoimune que resulta na formação de placas sem cabelo no couro cabeludo. A extensão da perda de fios pode variar de paciente para pacientes, restringindo-se, geralmente, a pequenas áreas, mas podendo, em alguns casos, afetar todo o couro cabeludo e até outras regiões do corpo que tenham pelos”, explica a dermatologista Dra. Valéria Campos, professora convidada do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí e Pós-Graduada em Laser e Dermatologia pela Harvard Medical School. A médica está presente no Congresso de Dermatologia AAD, que ocorre até amanhã em Boston, e conta que o tema já era abordado no evento. “É uma doença que não é contagiosa, traz muito trauma principalmente para as mulheres. Esses pacientes precisam ser tratados com carinho e respeito”, completa a médica.
Geralmente em casos de alopecia areata, a perda de cabelo pode não ser permanente, porque os folículos pilosos não são destruídos, mas sim colocados em um estado de repouso, segundo a médica. Dessa forma, o cabelo pode voltar a crescer com ajuda de diversos tratamentos médicos disponíveis. “Entre eles, estão: os medicamentos biológicos, tópicos, suplementos orais (antioxidantes e anti-inflamatórios), uso de laser de baixa intensidade (LED para uso domiciliar), até mesmo intervenções no estilo de vida com o objetivo de controlar o estresse”, completa a especialista.
Segundo a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos, a Alopecia Areata, por ser uma doença autoime, com um forte gatilho da imunidade, além do fator genético, os medicamentos biológicos, corticoides entre outros são muito utilizados para essa terapêutica. “Mas nessa patologia temos um comprometimento inflamatório, muitas vezes gatilhada pelo estresse e que se relaciona com a doença. Utilizar um suplemento como o Fosfolipídeo de caviar, FC Oral®, pode ser interessante, pois além de auxiliar na modulação do processo inflamatório, também irá auxiliar no estresse oxidativo da célula por conter na sua composição a astaxantina, um carotenoide, e a vitamina E”, explica a farmacêutica.
Para otimizar o tratamento, Patrícia França indica também Exsynutriment®, um silício orgânico de Mônaco. “Na forma de Ácido ortosilícico estabilizado em colágeno marinho, Exsynutriment® reduz a taxa de queda do cabelo, melhora o fortalecimento do fio e estende a fase anágena, de crescimento. Exsynutriment® também pode ser associado à Vitamina D, que dentro das inúmeras atividades que possui também atua como imunomoduladora e anti-inflamatória, ação que poderá ser potencializada com o FC Oral®”, explica. “Vitamina C e Vitamina E podem ser usados como poderosos antioxidantes, juntamente com o Zinco, muito comentado no AAD por sua ação imunológica e estar relacionado ao estímulo do crescimento capilar e reduzir a perda de cabelo principalmente quando associado ao Exsynutriment”, diz Patrícia. “Não podemos esquecer da nutrição folicular que poderá ser atingida com In.Cell, fonte de aminoácidos, inclusive os que possuem enxofre, importante para a resistência e integridade dos fios”, esclarece.
Já que a alopecia areata ainda não possui causa específica definida e pode estar relacionada a uma série de fatores de risco, incluindo fatores emocionais, estresse, gravidez, traumas físicos, quadros infecciosos e outras doenças autoimunes, o mais importante é que você consulte um médico ao notar o surgimento de áreas sem cabelo. “Como a doença pode afetar o estado emocional, o melhor a fazer é procurar ajuda médica especializada para iniciar o tratamento o mais rápido possível”, finaliza a Dra. Valéria.