Kiko Milano quer atingir receita líquida de 1,25 bilhão de euros até 2027
A marca de beleza italiana Kiko fechou 2022 em alta com 671 milhões de euros em receita (+42%) e um ebitda triplicado para 75 milhões de euros (+30% face aos níveis pré-covid).
É um ritmo acelerado para a marca do grupo Percassi, que almeja 1,25 bilhão de euros em receita líquida até 2027, com a conquista de 2.000 pontos de venda, entrada em novos países e fortalecimento na Ásia, América Latina e África.
A primeira etapa do plano de desenvolvimento prevê a abertura de mais 120 lojas até o final de 2023, o que elevará o número de lojas da marca para mais de 1.100 em 75 países. “No segundo semestre também lançaremos uma nova plataforma de Unified Commerce, que integrará todos os canais e sistemas, melhorando ainda mais a forma como atendemos nossos clientes e, ao mesmo tempo, ganhando eficiência e capacidade de crescimento”, explica Simone Dominici, CEO da Kiko Milano.
No último exercício, a Kiko superou amplamente os níveis pré-covid graças a um crescimento transversal por área geográfica e segmento de clientes. Um resultado – explica uma nota da empresa – que atesta o sucesso da nova estratégia assente na elevação da marca, com um foco em inovação e serviço e menor recurso à alavancagem promocional.
O negócio cresceu 55% na América, com destaque para o Brasil, que teve o seu volume de negócios dobrado e os EUA regressando a um crescimento de dois dígitos graças ao impulso do e-commerce, além de a abertura em novos mercados na América Central, como Martinica, El Salvador e Honduras. Na Europa, registrou crescimento de 46%, com o impulso da França (+58%), Espanha (+50%), Itália (+40%) e Reino Unido (+60%). A Ásia (+21%) resistiu ao golpe da China na luta contra a covid, e o Oriente Médio cresceu 90%. Além disso, a empresa também fez sua estreia na Tailândia e nas Filipinas; e na África também teve um bom desempenho com estreias no Egito e Marrocos, com resultados que dobraram em relação às expectativas.
Fonte: FashionNetwork 07.04.2023