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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Ciência e Tecnologia Empresas & NegóciosMercado de beleza na Web3.0: L’oréal detalha iniciativas

Mercado de beleza na Web3.0: L’oréal detalha iniciativas

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Na exploração das funcionalidades da blockchaim e NFTs, segmento está sendo impactado pelos filtros de redes sociais

O mercado de beleza e cosméticos tem apostado na Web3.0. Recentemente, a L’Oréal, por meio da Nyx Professional Makeup, lançou a marca GORJS. A partir do modelo DAO (entidade autônoma descentralizada), a marca emitiu mais de mil passes em tokens não fungíveis (NFT) que davam aos compradores os poderes de acionistas. Em abril, a NYX lançou a coleção Dream Vortex com 4.150 NFTs com curadoria de nove artistas.

Em resumo, o DAO é um sistema pelo qual quem obtém esse tipo de passe ou crachá pode decidir os próximos investimentos da companhia. Desse modo, o argumento de especialistas é que esses modelos tornariam as empresas mais justas e democráticas. Na prática, a GORJS é uma empresa sustentada pelo blockchain, a partir do qual a primeira leva de passes são os FKWME NFT (Fuck Me), lastreados pela criptomoeda ethereum (ETH) — US$ 1.823 (pouco mais de R$ 9 mil na cotação desta segunda-feira, 22).

Nessa movimentação, a GORJS emitiu a primeira leva de passes NFT para financiar o tesouro empresarial que será usado para a criação de projetos desenhados pela equipe de artistas. Os membros do Ethereum DAO usarão tokens de governança GORJS intransferíveis — com suprimento total de US$ 100 milhões — como fichas de votação para várias propostas e projetos. Por fim, em 20 de abril, o projeto estreou no OpenSea, mercado norte-americano de NFTs com sede em Nova York. O primeiro lote de arte digital produzida a partir dos fundo arrecado da venda dos passes foi intitulado “GORJS Genesis Collection”.

Web3 como modelo de negócio

Assim sendo, a ambição da L’Oréal é estar entre as maiores beauty techs do mundo. “Acreditamos que, através da tecnologia, a beleza do futuro vai ser cada vez mais diversa, inclusiva e sustentável. Impulsionada por dados, tecnologia e inteligência artificial (IA) que criam novos relacionamentos com nossos consumidores”, explica Alan Spector, CMO da L’Oréal Brasil.

Contudo, essa mudança de comportamento experimentada pelo usuário, segundo Spector, gerou maiores interesses em relacionamentos mais próximos dos usuários pelos quais a L’Oréal quer explorar as possibilidades de mercado. “A L’Oréal vê essa mudança como oportunidade de expandir os horizontes da beleza e criar novos pontos de contato com os consumidores, deixando a sua experiência de beleza ainda mais personalizada”, ressalta. Nesse contexto, as experiências na Web3.0 voltada ao mercado de beleza podem desbravar o online, offline e “on-chain”.

Mercado de beleza on chain

Doutro modo, a L’Oréal tem explorado os códigos de beleza com inovações nos ecossistemas parceiros, como é o caso da NYX Professional. O grupo também iniciou parcerias no desenvolvimento de avatares multimarcas com a Ready Player Me. Nesse projeto, a L’Oréal Professional e a Maybelline New York criaram looks dedicados para cabelo e maquiagem exclusivos para a plataforma. Outra área explorada pelo grupo têm sido a criação de espaços no metaversos. Ao se reunir com a Meta no campus StationF (Paris), a L’Oréal criou o primeiro Metaverse Startup Accelerator para capacitar profissionais nesse ecossistema de realidades aumentadas.

“Sempre fomos digital-first em todos os nossos esforços e nosso objetivo é enriquecer ainda mais a jornada do consumidor que continua a evoluir para OOO (online, off-line e on-chain). ‘Beleza on-chain’ significa onde os consumidores e criadores de beleza irão convergir em plataformas emergentes para participar da nova economia da beleza e isso abre uma série de oportunidades para a indústria da beleza”, diz.

Filtros e dismorfia

Outras empresas exploram o NFT, como Bakeup by JoBaker, marca criada pela maquiadora Jo Baker e pela cantora Grace Gaustad. A marca oferece maquiagens e acessórios exclusivos no metaverso, tendo como primeiro produto a BAKEUP Disco Veiler ™ Eye Adornment. O enfeite facial de edição limitada foi como um NFT, além de um filtro em realidade aumentada no Snapchat e no Instagram. Segundo Baker, a cobertura para os olhos é um “adorno de beleza da velocidade da luz de inspiração galáctica para o seu álter ego cósmico futurista que quer entrar e sair da fantasia em um piscar de olhos”.

As tendências da Web3.0 ganharam força na pandemia, a qual intensificou comportamentos digitais, como o uso dos filtros. Todavia, especialistas em psicologia e comportamento humano olham com ressalvas a criação dos hábitos imagéticos que envolvem a distorção corporal, mesmo que singela. Em entrevista para a Purebreak, a psicóloga Priscila Furtado acredita que as novas gerações não terão tanto discernimento em conseguir diferenciar a vida real da vida virtual. Dados da NordVPN colocam os brasileiros como sendo os usuários internet mais ativos nas redes sociais, com uma média de 12h semanais no Instagram.

Desse modo, a obsessão por olhos de outras cores, narizes mais finos ou lábios maiores se manifesta para além das redes sociais. A Sociedade Internacional da Cirurgia Plástica (Isaps) divulgou que o Brasil encontra-se no segundo lugar no ranking de cirurgias plásticas. Contudo, mesmo em período pandêmico, em 2020, o número de procedimentos superou o milhão, chegando ao patamar de 1.306.962 procedimentos. Dentre as áreas com maior interesse, foram as cirurgias realizadas no rosto e extremidades as mais buscadas. Por fim, em conversa com a repórter Julia Moraes, a psicóloga Sheilla Queiróz ressalta que a autoestima é a principal afetada pelas redes sociais, com possibilidade de desencadear problemas de saúde mental.

 

 

 

 

Fonte: Meio&Mensagem 23.05.2023

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