Empresa realizou uma ocupação com as meninas dos projetos da ONG Plan International Brasil para um dia de imersão e diálogos transformadores sobre expectativas pessoais e profissionais
No dia 26 de outubro, a NIVEA recebeu uma visita especial das meninas da Plan International Brasil como parte do programa de voluntariado corporativo para comemorar o Dia Internacional da Menina. Essa iniciativa integra Agenda de Propósito Cuidado Além da Pele e estimula pessoas colaboradoras da NIVEA a terem contato e se envolverem com os projetos e organizações apoiados ao longo do ano. Este encontro com as jovens da Plan faz parte do movimento #MeninasOcupam, criado pela ONG para reforçar a celebração do Dia Internacional da Menina em 11 de outubro, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção do mundo para a luta pelos direitos das meninas.
De manhã, cinco jovens participaram de uma experiência chamada Jovem Sombra, onde tiveram a oportunidade de passar parte do dia ao lado das voluntárias da NIVEA e acompanhar diversas atividades relacionadas ao cotidiano dos negócios da empresa, como participar de reuniões estratégicas de trabalho. A troca de experiências com Edinalva Souza, do time de Finanças, e Paula Campos, gerente Fiscal, estimulou um momento mútuo de aprendizado. As jovens compartilharam seus sonhos, esclareceram dúvidas e conversaram sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho. “Participar desta ação de voluntariado foi uma experiência enriquecedora. Poder dividir minha experiência com essas jovens foi gratificante, pois compartilhamos muitas ideias enquanto discutíamos desafios e aspirações no mundo profissional. Essa troca me lembrou da importância de apoiar a próxima geração de mulheres em suas jornadas”, comentou Edinalva Souza.
No período da tarde, mais dez meninas que são atendidas pelo projeto Aprender e Proteger, da Plan International, se juntaram ao grupo. Elas receberam orientações de Carolina Lewin, gerente da área de Gente & Gestão, e dicas sobre como iniciar sua jornada profissional como, por exemplo, elaborar o primeiro currículo e como se preparar para entrevistas de emprego.
Em seguida, elas foram recepcionadas por outras lideranças femininas da companhia para uma roda de conversa que encorajou a expressão livre sobre diversos assuntos, a exemplo da importância de promover a igualdade de gênero e contribuir para um mercado de trabalho cada vez mais diverso, equitativo e inclusivo. “Passar o dia com as meninas da Plan International Brasil foi realmente transformador para mim e espero que para elas também. Acredito que esses momentos de conexão e aprendizado são fundamentais para contribuir para o futuro dessas jovens tão promissoras”, avalia Paula Campos.
Parceria consolidada para a proteção de adolescentes
A NIVEA é parceira da Plan International Brasil há quase dez anos. Juntas, a empresa e a organização já trabalharam no projeto Famílias que Cuidam para priorizar o desenvolvimento e o ato de brincar na primeira infância, impactando mais de 54 mil pessoas, entre crianças, famílias e profissionais de educação. Desde 2021, a jornada de propósito Cuidado Além da Pele fortalece o projeto Aprender e Proteger. “Olhar para crianças e adolescentes sempre fez parte do nosso cuidado e entendemos que, ao promover oportunidades para essas e esses jovens, garantindo educação, proteção e bem-estar, conseguimos transformar vidas de uma maneira genuína e permanente”, pontua Ligia Annunziato, líder da Agenda de Propósito da NIVEA Brasil.
Pelo terceiro ano, NIVEA apoia o projeto Aprender e Proteger, em São Paulo. Durante a pandemia, um período desafiador para toda a sociedade, foi nítido o quanto o isolamento social foi crítico para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Na primeira etapa do projeto, executada em 2021 e 2022, 1.054 famílias foram contempladas com auxílio de R$ 680 para garantir alimentação básica. Foram registradas pessoas de 26 nacionalidades diferentes, das quais 77,9% se declaram pretas ou pardas. O projeto atendeu 143 meninas e 80 meninos com média de idade de 14 anos, cursando o 8º ano do Ensino Fundamental.
A segunda fase, iniciada neste ano, reforça os trabalhos para superar os muitos desafios permanecem para que meninas e meninos se mantenham protegidos e protegidas de violências na cidade. A iniciativa visa meninas adolescentes para exercerem seus direitos à educação e proteção contra a violência sexual e de gênero. As capacitações contemplam conteúdos prioritários para meninas negras e a inclusão de mais meninos. Nos encontros, são abordadas estratégias para prevenção de diferentes formas de violência contra crianças e adolescentes, incluindo o racismo, xenofobia e LGBTIfobia.
Os principais objetivos do projeto Aprender e Proteger são fortalecer o conhecimento e os recursos das meninas adolescentes para aprenderem e se protegerem da violência sexual baseada em gênero (VSBG), apoiar as famílias e comunidades a desafiar as normas prejudiciais de gênero, assistir as meninas adolescentes a aprender e permanecerem protegidas da violência sexual baseada em gênero e trabalhar com governos e atores humanitários para garantir que as adolescentes tenham acesso à educação e aos serviços de proteção.
Plan International Brasil chama atenção para igualdade de gênero
No Dia Internacional da Menina deste ano, a Plan International Brasil deu início à campanha Acelere o Relógio, com base no relógio criado pelo Fórum Econômico Mundial para medir o progresso da igualdade de gênero no mundo. Por ele, faltam 131 anos para alcançarmos a paridade total. No ritmo atual, as desigualdades só seriam eliminadas em 2154.
Estudos recentes confirmam que houve pouco progresso na igualdade de gênero no mundo entre 2015 e 2020 e a pandemia de COVID-19 piorou ainda mais a situação, com o aumento da violência contra as mulheres e no número de casamentos infantis.
Uma das medidas para estimular a igualdade de gênero se baseia no incentivo ao ativismo de meninas e jovens mulheres. “As meninas e jovens mulheres ativistas estão mudando suas comunidades para melhor. No dia a dia, elas enfrentam uma série de dificuldades e temem por sua segurança, mas não desistem de lutar pela igualdade de gênero. Só assim conseguiremos alcançar a igualdade e acelerar esse relógio”, diz Cynthia Betti, diretora executiva da Plan International Brasil.