Empresa utiliza IA, bioinformática e tecnologias ômicas para desenvolver cosméticos de alta performance a partir de bioingredientes regenerativos enquanto reforça parcerias com universidades e startups.
A Natura, marca referência em inovação e detentora do maior Centro de Inovação em Cosméticos da América Latina, utiliza tecnologias emergentes para transformar a forma como produtos de beleza são desenvolvidos. Entre os avanços, destacam-se o uso da Inteligência Artificial (IA), bioinformática e tecnologias ômicas — como metabolômica, transcriptômica — para otimizar a criação de produtos a partir de ingredientes naturais. Essas ferramentas permitem identificar e combinar bioativos de maneira mais eficiente, garantindo segurança, alta performance e sustentabilidade.
Romulo Zamberlan, Head de Pesquisa Avançada da Natura, enxerga a IA como um catalisador essencial para a evolução da indústria cosmética. ”A IA nos capacita a decifrar um universo de dados, prevendo a vocação de bioativos a partir de suas atividades biológicas, a textura das fórmulas e até a performance de fragrâncias. Essa capacidade não apenas impulsiona o desenvolvimento de novos produtos, mas também viabiliza a entrega de experiências únicas aos consumidores.” O impacto dessas tecnologias também amplia as possibilidades de gestão sustentável das cadeias produtivas, algo que reflete o compromisso da empresa com a regeneração ambiental.
A estratégia da Natura, pensada a partir do conceito de regeneração, inclui a atuação de sua equipe de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), composta por cientistas multidisciplinares focados em criar produtos que aliam ciência e natureza. A empresa conta com dois centros de inovação na América Latina: o Centro de Inovação Amazônia, em Benevides (PA), e o Centro de Inovação Natura, em Cajamar (SP), que são responsáveis pela geração de tecnologias que promovem impacto positivo para o meio ambiente e a sociedade.
Pioneira no uso de tecnologias disruptivas para o desenvolvimento de cosméticos, a Natura é Master Science Sponsor do IFSCC (International Federation of Societies of Cosmetic Chemists), congresso científico internacional de Cosmetologia que será realizado entre os dias 14 e 17 de outubro, em Foz do Iguaçu.
Conheça algumas inovações que a marca trará para o evento
Entre os casos apresentados pela marca, destaca-se a pesquisa do coordenador de Bioinformática e Ciência de Dados da Natura, Lucas Parizzi. O estudo combina o uso das tecnologias ômicas, bioinformática e Inteligência Artificial (IA) para potencializar o uso de ingredientes naturais exclusivos da Natura. Essas ferramentas permitem analisar compostos presentes em insumos vegetais, avaliar a resposta genética da pele e correlacionar a estrutura e função dos ingredientes. O resultado é a criação de formulações de alta performance, com eficácia comprovada, que proporcionam benefícios cosméticos específicos e diferenciados. Além disso, essas inovações tecnológicas impulsionam o uso racional dos recursos naturais e promovem impacto positivo no planeta, combinando tradição, natureza e regeneração com ciência de ponta.
Durante o IFSCC, a Natura também apresentará um estudo de Pedro Soldatti, especialista da empresa, focado na biologia da pele de mulheres acima de 80 anos. A pesquisa traz dados clínicos inéditos para ciência internacional e utiliza tecnologias como metagenômica e lipidômica para investigar as alterações na função barreira da pele, revelando descobertas sobre a perda de lipídios essenciais e o impacto na microbiota. Estes dados abrem os horizontes sobre o entendimento desta pele senil e também evoca os cientistas e formuladores a preparem formulações mais adequadas para este tipo de pele. Esses resultados abrem caminho para o desenvolvimento de produtos específicos para tratar as necessidades da pele nesta faixa etária, utilizando ingredientes da biodiversidade brasileira.
