Problemas do sistema eletrônico da Anvisa gera prejuízo para indústria de HPPC
Em meados deste ano, a Agência havia suspendido o uso do Sistema Eletrônico, obrigando as empresas do setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) a retomar o procedimento manual de notificação/registro. Na época, a decisão fora anunciada no site da autarquia, que atribuiu às consecutivas inconsistências do site a razão pela qual optou pelo retorno ao sistema de peticionamento anterior.
Quando implantado o site, a ideia era acelerar e modernizar a análise técnica de pedidos de registros de produtos de HPPC que aconteceria 100% de forma automatizada. No entanto, a tecnologia nunca chegou a ser de fato funcional e, em muitos casos, introduziu regras de verificação que apenas retardam o processo e tornavam o sistema ineficiente, lento ou inoperante por diversas horas.
“Nossa indústria de HPPC é uma das mais impactadas pela ineficiência e pela burocracia da demanda regulatória, já que somos um dos setores de maior número de lançamentos e inovações todos os anos. Este é, aliás, um alerta antigo que, se não solucionado no curto prazo, incidirá em grave perda financeira e de competitividade das nossas empresas, tradicionais geradoras de empregos, renda e impulsionadoras da economia brasileira”, finaliza Basilio.