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França proibirá objetos de plástico de uso único a partir de 2020

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A França proibirá copos, canudos e outros objetos de plástico de uso único a partir de 2020, pagará aos consumidores que depositarem as garrafas de plástico em locais de coleta para reciclagem e proibirá a destruição de produtos não vendidos, como já ocorre com os alimentos.

Estas e outras medidas fazem parte de um projeto de lei para a economia circular aprovado nesta quarta-feira (10) pelo governo francês, que tem como finalidade aumentar significativamente a porcentagem de materiais reciclados, mas também incentivar a reparação.

“Queremos entrar em uma economia do século XXI, uma economia na qual se consome menos, se consome melhor, se deixa de produzir para destruir e se favorece a reciclagem”, destacou a secretária de Estado de Transição Ecológica, Brune Poirson. “É bom para o planeta, é bom para o bolso dos franceses e, além disso, é justo”, acrescentou.

Em entrevista à imprensa ao término do Conselho de Ministros, Poirson reiterou que “é preciso suprimir as embalagens inúteis” e aumentar a taxa de reciclagem, que é de apenas 3% para o vidro, de 26% para as embalagens de plástico e de 58% para as garrafas de plástico. No caso do plástico, o objetivo é atingir 100% de reciclagem até 2025.

O projeto de lei, que deve ser adotado a partir de agora e até as eleições municipais de março de 2020, amplia o princípio “quem polui, paga”, de modo que o fabricante ou distribuidor de um produto deverá ser responsável pela recuperação uma vez que termine sua vida útil.

O que já existe para as pilhas, os pneus e os eletrodomésticos será igualmente aplicado para os artigos de bricolagem, esportivos e as bicicletas.

Além disso, os comerciantes que vendem seus produtos pela internet terão as mesmas obrigações que aqueles das lojas físicas.

Com a proibição da destruição dos produtos não vendidos (como roupas, eletrodomésticos, produtos de limpeza e cosméticos), as autoridades francesas esperam por fim a um desperdício que a secretária de Estado estimou entre 550 milhões e 800 milhões de euros.

O texto adotado pelo governo quer impor aos fabricantes e vendedores transparência sobre os produtos com regras muito precisas na etiquetagem para incluir informações sobre se podem ser reciclados ou reparados.

Poirson ressaltou que na França são produzidas por ano, em média, cinco toneladas de resíduos por pessoa, uma quantidade excessiva e que favorece a proliferação de lixões ilegais, cuja gestão custa às Câmaras Municipais 340 milhões de euros anuais.

Fonte: EFE/R7 10.07.2019

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