Laces and Hair é considerado o salão de beleza mais sustentável do Brasil
Laces and Hair tem estações de tratamento de água e energia solar, fábrica com certificação orgânica e participará da COP 27
O Grupo Laces foi criado há 35 anos como salão de beleza de produtos naturais – que eram feitos na cozinha com a receita trazida da Espanha pelo avô da empreendedora Cris Dios. Mas, desde então, o negócio ganhou novas frentes: há desde fábrica de cosméticos e até uma compensadora de carbono para dar continuidade à filosofia sustentável. E o resultado veio com o convite para a participação da Conferência Climática das Nações Unidas (COP 27), que será realizada em novembro no Egito.
Como único representante brasileiro entre três empresas mundiais do setor de beleza, o Laces fará a apresentação das soluções de sustentabilidade e de fair trade aos 140 países que participaram do encontro. Entre as iniciativas, o grupo neutraliza as emissões de carbono há mais de cinco anos e ainda firma parcerias para reflorestar áreas desmatadas. Nos salões comandados pelo casal Cris Dios e Itamar Cechetto, também é feito tratamento da água das chuvas e geração de energia solar.
Aliás, toda a decoração foi planejada para melhorar a experiência sensorial dos clientes e refletir essa filosofia sustentável da empresa: há cobertura retrátil para permitir a entrada de luz natural, além de materiais naturais e plantas integradas à construção. Por fim, todos os processos foram pensados para reduzir os efeitos no meio ambiente, com utilização consciente de produtos e desenvolvimento de ferramentas que evitam desperdício – como as 11 toneladas de papel alumínio em mechas.
Para estender esses cuidados à linha de cosméticos, o Grupo Laces utilizou materiais recicláveis nas embalagens (que também receberam resina biodegradável com vida útil de cinco anos) e matérias primas rastreadas com garantia de boas práticas. Não bastasse a fábrica de certificação orgânica, a empresa também faz logística reversa evitar o descarte incorreto. Na tentativa de reduzir o uso de substâncias químicas, a empresa até criou um novo tingimento com produtos trazidos da Índia.
Fonte: Exame 12.05.2022