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Natura prevê aumento das vendas nas lojas

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A Natura, quarta maior empresa do setor de produtos de beleza do mundo, apresentou melhora no desempenho da operação brasileira no segundo trimestre. E seu comando prevê manter o ritmo de expansão das vendas nas lojas na segunda metade do ano.

O presidente da empresa, João Paulo Ferreira, disse que as vendas nas lojas franqueadas cresceram mais de 25% e nas lojas próprias subiram quase 30% no primeiro semestre. “Esse ritmo deve ser mantido de agora em diante”, disse. A marca fechou junho com cerca de 250 lojas em operação, entre lojas próprias e franquias.

A receita líquida da Natura no Brasil cresceu 6,7% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período de 2018, para R$ 1,53 bilhão. A margem bruta de lucro atingiu 68,5%, com aumento de 1,5 ponto percentual. Para o segundo semestre, Ferreira espera “uma estabilidade relativa na margem bruta”.

Na América Latina, as vendas da Natura avançaram 10,8%, para R$ 688,1 milhões.

Ferreira ressaltou o aumento de 7,9% na produtividade por consultora no segundo trimestre. O número de consultoras ficou praticamente estável em 1,05 milhão. “Estimamos que esse ritmo de crescimento da produtividade deva continuar”, afirmou Ferreira.

O presidente do conselho de administração da Natura, Roberto Marques, disse que houve avanços na plataforma digital, adotada por 680 mil consultoras. Em junho, a Natura unificou os modelos on-line e offline de vendas e adotou a carteira digital para consultores. “O aumento da produtividade vem da adoção da base digital e de novos serviços. A adoção da carteira digital tem um índice alto de adoção na rede”, disse Marques.

Globalmente, a Natura registrou no segundo trimestre alta de 75,8% no lucro líquido, para R$ 55,9 milhões. A receita líquida cresceu 9,8%, para R$ 3,4 bilhões, com expansão em todas as divisões de negócios da companhia.

A bandeira The Body Shop teve aumento de 7,5% na receita líquida, para R$ 867,5 milhões, com melhora dos resultados no Reino Unido, na região Ásia-Pacífico e na América Latina. A Aesop apresentou ganho de 20,7% na receita líquida, para R$ 284,3 milhões.

Fora do Brasil, a companhia destacou o bom desempenho de vendas na Argentina e no México e quedas em vendas na América do Norte e em Hong Kong.

“Estamos extremamente felizes com nossos negócios na Argentina e bem preparados para continuar a aumentar a participação de mercado sob qualquer condição de mercado”, afirmou Ferreira. A companhia informou que, no segundo trimestre, teve “um crescimento forte na Argentina, apesar do ambiente macroeconômico desafiador”.

Na América do Norte, a Natura faz esforços para reaquecer as vendas da The Body Shop, oferecendo mais descontos, enquanto trabalha no rejuvenescimento da marca. Em Hong Kong, a Natura informou que teve as vendas afetadas pelos protestos que já duram três meses. “Vamos continuar dando suporte em Hong Kong, mas tentamos mitigar a perda expandindo a operação em outros mercados da Ásia em crescimento, como Japão e Coreia do Sul”, disse Marques.

Em relação à aquisição da Avon, anunciada em maio por US$ 3,7 bilhões, Marques disse que espera concluir a operação no primeiro trimestre de 2020. No segundo trimestre, a Natura desembolsou R$ 55,6 milhões com o negócio.

 

 

 

Fonte: Valor Econômico 16.08.19

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