64% das pessoas mudou as suas rotinas de limpeza de pele no último ano
O ano que passou alterou quase todos os aspetos das vidas diárias e os cuidados com a pele não foram exceção.
De acordo com os resultados de um estudo da CeraVe, conduzido online pela IPSOS em 23 países e com mais de 10.100 participantes, 64% das pessoas diz que as suas rotinas de limpeza de pele se alteraram, nos últimos 12 meses.
No contexto deste “novo normal” da higiene, o acesso a informações dermatológicas confiáveis é mais importante. Contudo, durante o mesmo período, apenas 11% das pessoas recebeu informação sobre limpeza de pele diretamente de um dermatologista, com a maioria dos participantes a contar com família e amigos e com as redes sociais para alimentar os seus conhecimentos sobre limpeza de pele e escolha de rotinas.
Para minimizar esta lacuna de conhecimento, CeraVe acaba de lançar a campanha #CleanseLikeADerm, para partilhar conhecimento confiável e relevante sobre limpeza facial através dos canais em que as pessoas mais confiam.
Efeito da pandemia na limpeza facial
Com as alterações de hábitos diários e circunstâncias de saúde no último ano, a maioria das pessoas um pouco por todo o mundo procurou uma nova rotina de limpeza facial. O estudo global de CeraVe revelou que a vasta maioria das pessoas (90%) reportou que a sua vida diária foi impactada pela pandemia e 28% experienciou mudanças na saúde geral da sua pele, devido a fatores relacionados com a pandemia. Estas mudanças afetaram o ato da limpeza facial, com 64% das pessoas a reportar ter alterado os seus hábitos de limpeza facial no último ano.
“A devida limpeza facial é o primeiro passo crucial para uma rotina de cuidados de pele eficaz”, diz o dermatologista Ted Lain. “É importante que os pacientes consultem o seu dermatologista para selecionar um produto de limpeza de rosto com um pH equilibrado, sem perfume e com ingredientes de ação calmante que não prejudiquem a barreira cutânea”.
Conselho dos dermatologistas
No decorrer deste movimento de alteração de rotinas de limpeza facial, a maioria das pessoas não recebeu informações de um dermatologista. Apesar de 59% das pessoas acreditar que o conselho de um dermatologista beneficiaria a sua pele, apenas 11% recebeu aconselhamento de um dermatologista sobre a adequada limpeza facial no mesmo período. Na verdade, 37% dos participantes não pensou em pedir conselhos sobre limpeza facial ao visitar um dermatologista. E embora os consumidores possam encontrar informações úteis online, é fácil cometer erros quando as fontes utilizadas não são suportadas pelo conselho de um dermatologista ou especialista: 69% dos inquiridos utiliza água quente e morna para lavar o rosto, 42% utiliza apenas água para limpar o rosto, 31% sentem a pele ressequida após a limpar, o que pode indicar uma barreira cutânea danificada, 30% considera que a limpeza da pele não pode ajudar a reparar a sua barreira cutânea.
Fontes de informação
Em detrimento de procurarem o aconselhamento de dermatologistas, cada vez mais os consumidores obtêm informação por via dos canais digitais. Quase metade dos participantes (44%) afirmou ter aumentado o seu consumo de social media este ano e 48% disse que a imprensa e fontes online foram as suas principais fontes de informação para aconselhamento sobre a limpeza facial adequada. No ano passado, a imprensa e fontes online foram até mais influentes para os participantes deste estudo do que as recomendações diretas de família e amigos.
Contudo, apesar deste aumento da influência dos media digitais sobre os seus hábitos de limpeza facial, os participantes reconheceram a necessidade de selecionar cuidadosamente os conteúdos nos quais confiam. Dois em cada três participantes (67%) concordaram que os conselhos sobre cuidados de pele que encontram online nem sempre são precisos e fiáveis.
Fonte: GrandeConsumo 19.07.2021