O acordo tem o objetivo de garantir a proteção e recuperação da Mata Atlântica no Espírito Santo
A Suzano, a Procter & Gamble e a organização não-governamental WWF-Brasil (World Wide Fund for Nature; ou Fundo Amplo para a Natureza, em português) fecharam uma parceria para o planejamento conjunto da restauração da Mata Atlântica no Espírito Santo. A iniciativa, alinhada a outros projetos de recuperação de mata nativa implementados pela produtora de celulose, integra o compromisso divulgado na última semana pela P&G de ter todas as operações neutras em emissão de carbono ao longo da década.
O objetivo do projeto é garantir a proteção e recuperação da Mata Atlântica a partir de um movimento que englobe aspectos socioambientais visando ao desenvolvimento sustentável. As ações no Espírito Santo serão lideradas pela WWF-Brasil e contarão com o apoio e a expertise da Suzano na geração de renda para comunidades locais.
A ação proporcionará benefícios para a biodiversidade e a população local, além de contribuir para a segurança hídrica e a captura de carbono por meio das áreas preservadas e recuperadas.
“Essa aliança representa o olhar de futuro comum que une a Suzano, P&G e a WWF em torno do desenvolvimento sustentável. A recuperação da Mata Atlântica tem importantes impactos ambientais e sociais positivos para a região e está alinhada com as nossas metas de longo prazo, que visam mitigar os efeitos causadores das mudanças climáticas e contribuir para maior desenvolvimento social das comunidades regionais”, diz o presidente da Suzano, Walter Schalka.
“O papel das empresas e marcas tem se mostrado cada vez mais relevante para contribuir com o meio ambiente, não apenas como forma de reduzir impactos, mas também em unir esforços com a sociedade, entendendo as necessidades das comunidades e as formas de colaboração. Esse anúncio reforça o compromisso da P&G para apresentar soluções climáticas eficientes e ao escolher um projeto no Brasil também fortalece a importância do país não apenas na estratégia da companhia, mas na contribuição com o meio ambiente”, comenta a presidente da P&G Brasil, Juliana Azevedo.
A iniciativa também inclui o desenvolvimento de uma metodologia de monitoramento e avaliação de impactos no local, já que as atividades serão coordenadas pela WWF-Brasil, entidade que já mantém ações de conservação e restauração na Mata Atlântica, além de ações na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e em ecossistemas marinhos na costa brasileira.
WWF-Brasil, Daniel Venturi
“Para atingir a meta, estabelecida pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, de restaurar 15 milhões de hectares até 2050 no bioma, todos devem trabalhar juntos na criação, planejamento e implementação de projetos e iniciativas que ampliem a escala da restauração. A restauração em paisagens florestais é boa para o meio ambiente, para a economia e a sociedade e não pode ficar de fora do planejamento de empresas e governos”, diz o analista de conservação da WWF-Brasil, Daniel Venturi.