Duas em cada três (64%) pessoas não têm consciência do efeito que a luz azul pode ter em sua pele, descobriu a Unilever
“Queremos ajudar as pessoas a ‘vencer o blues da tela’, aumentando a consciência sobre o impacto negativo que a luz azul tem na pele – não apenas em nossos rostos, mas também no resto do corpo”, disse a empresa em comunicado.
Segundo estudo da Unilever, com 60% [2] das pessoas agora gastando mais de seis horas por dia em frente a um dispositivo digital, cinco dias de trabalho podem ter o mesmo impacto na pele que passar 25 minutos ao sol do meio dia sem qualquer proteção.
Como a luz azul afeta a saúde da pele
A luz azul emitida pelas telas não afeta apenas a pele, mas também pode perturbar nossos relógios biológicos. A luz azul pode penetrar na pele muito mais profundamente que a luz ultravioleta, passando pela epiderme e derme até a camada subcutânea.
Pode induzir pigmentação imediata e persistente, que ainda pode estar presente após três meses. Além disso, esses raios podem inibir a geração de melatonina, aumentar os níveis de hormônio do estresse e excitar os nervos, o que por sua vez perturba o padrão de sono e o ritmo circadiano. 30 horas de exposição à luz azul de telas de smartphones ou laptops podem aumentar o nível de inflamação nas células da pele em 40% [3].
Samantha Tucker-Samaras, vice-presidente global de ciência e tecnologia, beleza e cuidados pessoais, explica: “A exposição a longo prazo à luz azul tem o potencial de ter um impacto negativo significativo no bem-estar das pessoas, e estamos preocupados que as pessoas simplesmente não estejam cientes do riscos. É muito provável que a exposição à luz azul tenha aumentado este ano, já que muitos funcionários que antes trabalhavam em escritório aumentaram seu tempo na frente de uma tela, já que as reuniões face a face passaram para o virtual. As pessoas deveriam procurar produtos para a pele carregados de antioxidantes, bem como niacinamida e óxido de zinco. Limitar o tempo de tela também ajuda, não apenas para a saúde geral da pele, mas também para o bem-estar geral.
“Os 5.000 especialistas da Unilever em todo o mundo trabalham para trazer conhecimentos científicos e inovadores para produtos que beneficiam a saúde e o bem-estar das pessoas, e temos o dever de informar às pessoas a melhor forma de se protegerem do impacto da exposição à luz azul”, diz Samantha.
Como vencer o blues da tela
Para se proteger da luz azul, os cientistas da Unilever recomendam o uso de produtos que incluem ingredientes que minimizam ou neutralizam a luz azul, além de restaurar a pele:
Produtos com ótica minimizam a luz visível para evitar o bronzeamento da pele. Por exemplo, está cientificamente comprovado que o BB cream minimiza os efeitos da luz azul em 80%.
Óxido de Zinco, que cria uma barreira protetora para a pele.
A vitamina C protege e recupera as células da pele dos danos oxidativos induzidos pela luz azul.
A vitamina B6 combate a depleção antioxidante induzida pela luz visível e suprime com eficácia o estresse oxidativo causado pela luz visível.
A niacinamida restaura as células da superfície da pele do estresse oxidativo induzido pela luz azul e fornece forte proteção contra danos à pele causados pela luz azul.
[1] De acordo com uma pesquisa com 1.318 consumidores realizada pela Unilever em agosto de 2020
[2] Fonte: estudo da Unilever Science & Technology
[3] Fonte: estudo da Unilever Science & Technology