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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Ciência e Tecnologia DestaqueRejuvenescimento através da ciência epigenética

Rejuvenescimento através da ciência epigenética

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O mistério da dieta especial da abelha rainha – geleia real – foi decifrada: o componente ativo royalactin é o fator essencial que direciona todas as mudanças necessárias para fazer uma abelha rainha. Essa proteína ativa a via de sinalização do fator de crescimento epidermal, o qual é um regulador crucial no processo de envelhecimento. Mibelle Biochemistry apresenta RoyalEpigen P5: um peptídeo de 5 aminoácidos desenhado para usar a força de Royalactin para regenerar o gatilho da juventude em nossa pele.

Um genoma, dois fatos:

A abelha melífera (Apis mellifera) forma duas castas fêmeas: a rainha e a operária. Enquanto a abelha rainha é maior em tamanho e especializada em reprodução, a operária são menores e comprometidas em atividades para manter a colônia. A abelha rainha vive muito mais tempo do que qualquer outra abelha na colmeia. Ela é mais resistente em relação a fatores extrínsecos de estresse ambiental, como o estresse térmico, e possui um processo intrínseco mais lento de envelhecimento em comparação com as abelhas operárias. Apesar de sua aparência diferente, fisiologia e comportamento, abelha rainha e operária compartilham do mesmo genoma. Elas diferem apenas em quais genes são ativados, e, consequentemente, quais proteínas são produzidas para servir funções específicas. Na verdade, a larva da abelha rainha produz altos níveis de proteínas envolvidas na metabolização de aminoácidos, produção de energia e reparação, um pré-requisito para o crescimento do tecido. Como isso funciona? Abelhas melíferas modificam seu código genético pelo consumo de uma dieta especial chamada Geleia Real. Este peculiar sumo deixa “marcas químicas” no DNA, as quais modificam a expressão gênica sem, na realidade, modificar o código genético – um processo referido como modificação epigenética (na parte superior do genoma). Portanto, a geleia real é o gatilho epigenético que determina o destino das larvas de abelhas.

Royalactin – O “fabricante de rainha” na Geleia Real

O mecanismo de ação e ingrediente ativo da geleia real, era um mistério até 2011, quando um cientista japonês descobriu a proteína que torna a abelha em rainha, Royalactin. Essa proteína de 57kDa é o fator crucial que conduz todas as mudanças necessárias para tornar uma abelha rainha. Interessantemente, o efeito da Royalactin não é apenas limitado para abelhas. Estudos científicos revelaram um efeito tipo “doping celular” em outros insetos, por exemplo, Royalactin aumenta longevidade em moscas-de-frutas (drosófilas). Em mamíferos, em contrapartida, Royalactin foi relatado no aumento da proliferação das células em fígado de ratos. Todos estes efeitos são devidos à suposta interação de Royalactin com o receptor do fator de crescimento epidermal (EGF). Ativação da via de sinalização EGF não só desencadeia o desenvolvimento de uma larva normal de abelha melífera em rainha, mas também promove regeneração tecidual e atrasa sinais de senescência em células de pele humana. O interessante, é que apenas geleia real fresca é totalmente potente. Isto é devido à degradação do Royalactin após um curto período de tempo de armazenamento.

Mibelle Biochemistry desenvolveu o pentapeptídeo TRSEL, para mimetizar o sítio ativo de Royalactin. Encapsulamento do peptídeo em uma nano emulsão assegura sua entrega à camada da pele desejada, sem perder qualquer atividade.

RoyalEpigen P5 desencadeia a capacidade de regeneração celular

O potencial regenerativo de um ativo cosmético pode ser testado em um ensaio in vitro de cicatrização de ferida. Em resumo, o passo básico envolve a criação de uma “ferida artificial” em uma cultura celular de monocamada, capturando imagens da preparação do início e em intervalos regulares durante a migração celular, a qual eventualmente fecha/cicatriza a ferida. RoyalEpigen P5 mostra a notável capacidade de acelerar a proliferação e migração de queratinócitos para eficientemente fechar a lesão (Figura 1). As imagens obtidas indicam um potente efeito regenerativo do peptídeo, de fato muito semelhante à do composto de referência EGF.

epigenetica

Figura 1: Ensaio de cicatrização de ferida. O peptídeo estimula a proliferação/migração de queratinócitos epidermal normal humano. O Efeito é similar à referência EGF (Fator de crescimento epidermal).

RoyalEpigen P5 melhora a qualidade da proteína

Pela ativação da sinalização de EGF, royalactin visa claramente a regulação do processo de antienvelhecimento. Estudos científicos mostraram que a ativação da via EGF conduz à estimulação do gene SKP-1 um fator chave limitante no sistema ubiquitina proteossoma (UPS). O papel da UPS é a reciclagem de proteínas danificadas e manter a alta qualidade da proteína. Um estudo de expressão gênica realizado em queratinócitos humano revelou que RoyalEpigen P5 estimula a síntese de SKP1 em queratinócitos em 197% (controle 100%). Adicionalmente, um estudo proteômico realizado em queratinócitos senescentes confirmou que o heptapeptídeo atenua a redução das subunidades de proteossomos, componentes ribossomais e chaperonas (que são diminuídos com o evento da idade), consequentemente, promovendo turnover protéico e reparação da proteína.

Estudos clínicos

Foi realizado estudo in vivo com vinte voluntários (média 49 anos), com tonalidade de pele não homogênea, participaram em um estudo controle-placebo. Um creme contendo 2% de RoyalEpigen P5 foi aplicado duas vezes ao dia por 28 dias na parte interna do antebraço e na face. O tempo de renovação do estrato córneo diminui por aproximadamente 3 dias, resultando numa superfície de pele muito mais suave (+16%), o que ocorreu em 100% dos voluntários. O peptídeo melhorou significantemente a homogeneidade do tom da pele em 80% dos voluntários. RoyalEpigen P5 preservou as propriedades biomecânicas da pele e sua firmeza foi melhorada em 14%.

Conclusão

O ambiente externo pode ter um efeito direto no DNA celular. RoyalEpigen P5 é baseado na proteína royalactin, o fator mágico que converte a larva da abelha regular em abelha rainha. O peptídeo de 5 aminoácidos acelera a proliferação de queratinócitos para um forte efeito regenerativo. RoyalEpigen P5 promove a regulação positiva do gene SKP1 em células da pele envelhecidas, resultando no rejuvenescimento de uma população específica de proteínas. Este novo ingrediente ativo mantém a pele macia e uma pele com aparência mais uniforme com tonalidade equalizada.

Texto Original: Mibelle Biochemistry
Tradução e Adaptação: Amanda Omodei, MKT Técnico, Focus Química


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