A Akmos, empresa de saúde e bem-estar, em parceria com o Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Alimentos e Bebidas e o Laboratório de Pesquisa da Universidade Federal de Góias, cria um cosmético antienvelhecimento em gel feito com pimenta biquinho. Por não precisar da seleção dos frutos para o processo de produção de extrato, é possível aproveitar a matéria-prima descartada pelas indústrias alimentícias, contribuindo com os negócios de produtores rurais.
Mesmo que houver perdas por questões climáticas ou de logística, a produção cosmética ainda pode utilizar a pimenta, o que evita ainda mais desperdícios. Além de um potencial antioxidante, a planta possui substâncias terapêuticas, fazendo com que ela facilite a absorção de ferro e contribua nas defesas do organismo.
Para William Miranda, Vice-Presidente de Expansão da Akmos, é necessário que tenham mais pesquisas sobre as matérias-primas brasileiras. “Um desafio tecnológico do nosso projeto foi tirar o odor forte e tão característico da pimenta biquinho, assim como a intensidade da cor, por isso usamos da tecnologia para conseguir o melhor produto possível.”
Em sua composição, a pimenta tem o carotenoide Capsantina, responsável pela cor vermelha, e foi escolhido porque pode inibir ou reduzir os danos causados pelos radicais livres das células do tecido epitelial, retardando e prevenindo o envelhecimento precoce da pele.
A expectativa é que a marca cresça com esse produto, principalmente porque o gel é uma inovação de patente exclusiva da Akmos e que ajuda na sustentabilidade energética do país. “Já, inclusive, ganhamos prêmio por inovação com o SENAI, então acreditamos que as pessoas irão perceber a qualidade do produto logo que o conhecer”, finaliza.