O espectro solar é composto por uma mistura de ondas eletromagnéticas de diferentes comprimentos, que não se caracterizam apenas como ultravioleta, mas também como Luz Visível ou Azul (LV) e Infravermelha (IR). O mais interessante é que apesar da radiação ultravioleta ser de longe a mais deletéria, a mesma corresponde apenas a 5% do espectro solar total. Os outros 39% são Luz visível e 56% correspondem à radiação infravermelha
Esses espectros apesar de causarem menor dano a pele, também possuem seus efeitos deletérios à longo prazo, sendo capazes de estimular processos inflamatórios em camadas mais profundas. Isso ocorre porque enquanto a radiação ultravioleta consegue ser barrada em nível epidérmico, as radiações IR e LV conseguem penetrar mais profundamente atingindo nível dérmico e subcutâneo.
Absorção da radiação solar pela pele
Já sabemos que alguns filtros tradicionais possuem ação sobre estes espectros, existindo produtos de mercado com esse claim testado e aprovado. Porém, através de tecnologias específicas, podem-se obter outras classes de ativos que contribuem para reforçar os mecanismos de proteção de forma complementar e paliativa. Dentro deste contexto, a biotecnologia permite explorar o potencial de novos compostos a partir de fontes naturais e sustentáveis, sendo as células-tronco vegetais uma excelente fonte pesquisa para esta finalidade.
A Vytrus, representada no Brasil pela Galena, é um laboratório Espanhol que dedica suas atividades a produção de princípios ativos utilizando células-tronco vegetais como fonte para a obtenção de extratos únicos. Este tipo de célula possui características únicas que despertam a atenção da ciência.
Para se ter uma ideia, a partir de uma única célula-tronco vegetal é possível se regenerar uma planta por completo. Da mesma forma, é possível encontrar um fitocomplexo único a partir de sua aplicação em processos biotecnológicos, obtendo-se ativos cosméticos multifuncionais com excelente eficácia. Vale a pena ressaltar também que este é um processo seguro e sustentável, uma vez que não há a necessidade de se cultivar as plantas em grandes extensões de terra, mas sim In vitro com todo controle necessário para a obtenção de extratos padronizados em ativos que normalmente não seriam obtidos através de processos tradicionais.
A partir da aplicação desta tecnologia, explorando o potencial das células-tronco do algodão árabe, foi obtido o Arabian CottonPRCF . Este extrato contém o plasma celular com alta concentração de polifenós cromóforos, que contribuem para a redução dos danos causados pela fotoexposição através de suas propriedades antioxidantes e reparadoras.
Seus mecanismos foram comprovados em ensaios in vitro, onde culturas de fibroblastos humanos foram tratadas com diferentes concentrações de Arabian CottonPRCF seguidas da exposição a diferentes simuladores de radiação solar. O mais interessante desses ensaios, é que foram utilizadas equipamentos que mimetizaram o espectro solar em sua totalidade (UVB, UVA, IR e LV), a radiação infravermelha isolada, assim como a Luz Visível. Além disso, a performance do ativo foi comparada a ação da quercetina, vitamina C e à culturas não tratadas.
Foram obtidos excelentes resultados, comprovando que além de sua excelente performance no auxilio a redução da produção de radicais livres, o Arabian CottonPRCF também foi capaz de reduzir a degradação do colágeno tipo I, III e elastina. Além disso, também contribuiu para a diminuição da expressão de marcadores inflamatórios, sendo seus resultados superiores quando comparado a quercetina e vitamina C.
Resultados In vitro do Arabian CottonPRCF na proteção do colágeno após fotoexposição
Estudos clínicos também foram realizados, contando com a participação de 16 voluntários com fototipos I a III e idades entre 25 e 60 anos. O teste foi feito a partir de uma única aplicação de formulação contendo 1% de Arabian CottonPRCF, em comparação com placebo e controle, seguida da aplicação de radiação solar artificial nas respectivas áreas e leitura da intensidade do eritema.
Resultados comparativos das diferentes amostras na redução o eritema
Após o 2h, foi possível observar que Arabian CottonPRCF foi capaz de reduzir em 19% o eritema causado pela fotoexposição, tendo sua performance alcançado a redução de até 52% em voluntários isolados.
Arabian CottonPRCF pode ser utilizado em primers funcionais e formulações para o preparo previamente ao protetor solar, ou até mesmo associado a fotoprotetores para complementar os resultados e auxiliar no reforço da proteção.
Para saber mais sobre o Arabian CottonPRCF e o portfolio da Vytrus no Brasil, entre em contato com a Divisão Industrial da Galena em[email protected] ou 0800 14 41 50.