Consumo de cosméticos cresce com volta do trabalho presencial
Com a retomada do trabalho presencial e a volta dos encontros sociais, o consumo de cosméticos apresentou alta de 6,5% de janeiro a março, em comparação com o primeiro trimestre de 2021, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
Mesmo com a inflação alta, que reduziu o poder de compra das famílias, muitas mulheres encaram os cosméticos como essenciais. A categoria de cabelos teve alta de 10% e a de maquiagem, de 18%. De acordo com a Euromonitor, o Brasil segue com o melhor desempenho nessa área entre os países da América Latina.
Consumo de cosméticos estimula lançamentos da indústria
A L’Oréal Brasil, que teve um trimestre positivo na casa dos dois dígitos, também acompanha a volta da demanda por maquiagem e cuidados com o rosto com o fim das máscaras obrigatórias. Uma das novidades é a nova linha de antirrugas para mulheres na menopausa.
Outro setor em que o Brasil desponta, segundo a Euromonitor, é nas fragrâncias. Na Granado, elas foram a essência para alavancar as vendas e ultrapassar a expectativa do primeiro trimestre de 14% para 17%. Segundo a empresa, na pandemia o sortimento aumentou em 15 novos produtos. A Linha Bebê, por exemplo, que é carro-chefe da marca, ganhou refil e versão jumbo com novas fragrâncias, e neste primeiro trimestre cresceu 33% em relação a igual período de 2021.
Fonte: Panorama Farmacêutico 28.06.2022