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L’Oréal apresenta plataforma de combate ao assédio sexual

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Ao lado da organização Hollaback! e demais parceiros, a organização passa a oferecer, no Brasil, treinamento mundial contra a naturalização e educação pela violência feminina

A L’Oréal apresentou nesta terça-feira, 5, a plataforma StandUp, que propõe um treinamento pelo combate ao assédio sexual no Brasil. A iniciativa foi desenvolvida pelo movimento global contra o assédio Hollaback!, que atua para garantir direitos igualitários para mulheres em espaços públicos.

Para apresentar a iniciativa, a L’Oréal realizou coletiva de imprensa mediada por Taís Araújo, embaixadora da marca há 12 anos, ao lado da diretora para o Brasil, Laura Parkinson; da head de comunicação, sustentabilidade e diversidade, Helena Bertho; Gabi Lohan, mulher transexual e embaixadora digital de L’Oréal Paris, e demais convidadas, como a pesquisadora Djamila Ribeiro. A iniciativa é introduzida a partir de um vídeo, que aponta que 86% das mulheres já passaram por situações de assédio em espaços públicos, segundo pesquisa encomendada pela marca a Ipsos.

“Mais do que uma marca feminina, a gente se posiciona como uma marca feminista”, aponta Laura Parkinson sobre o propósito da marca mediante a ação. O treinamento da plataforma mundial se baseia na metodologia “5D” — distrair, delegar, documentar, direcionar e dialogar –, já existente e que consiste em viabilizar a intervenção de uma situação de assédio sexual. A diretora reforça que a marca visa atingir um público abrangente a partir também das parcerias, como a organização Think Olga,  e defende ainda a posição de que “Você vale muito” — a assinatura mais forte do Brasil, segundo pesquisa — como compromisso da empresa em ser parte da transformação da sociedade, sobretudo pelos direitos das mulheres. “Estamos buscando com esse movimento criar um pacto social: chega de assédio nas ruas. Esse é o poder da educação”, diz. “Somos testemunhas de muitas situações e precisamos ‘stand up’, se posicionar para que isso não aconteça”.

No Brasil, a iniciativa é endossada por estatísticas relevantes em relação ao tema. Esteva presente na coletiva de imprensa Maíra Liguori, diretora de impacto do Think Olga, que destacou dados como o País ser o quinto no ranking de feminicídio no mundo, com 1 estupro ocorrendo a cada oito minutos, por exemplo, além do aumento de 25% das denúncias de importunação sexual — que foi constituída como crime em 2018 — no último ano. “Há mais ou menos 10 anos esse assunto começou a ganhar fração, as ruas, e as mulheres começaram a ver que isso não é normal, que não devemos aceitar caladas”, aponta Maíra sobre a realidade brasileira de naturalização e banalização do assédio ao longo dos anos. O Think Olga é idealizador da campanha “Chega de Fiu Fiu”, lançada em 2013, e que mais tarde, em 2018, se tornou um documentário acerca do tema.

A fim de endossar o cenário histórico, a L’Oréal convidou também a acadêmica, filósofa e feminista, Djamila Ribeiro. Segundo ela, os dados são importantes para que a população seja educada sobre essa questão. Além disso, Djamila reforça a importância de romper com a ideia de universalidade feminina, uma vez que existem vários conceitos em ser mulher, pela interseccionalidade existente nas questões de raça e gênero, por exemplo. “Quando a L’Oréal traz a luz para essas questões, amplifica o trabalho que nós e uma série de organizações fazemos na base […] Juntamos forças para ampliar essa corrente de conscientização”, disse.

O poder da comunicação

A principal intenção da companhia é educar a sociedade pela força e potência da marca de L’Oréal. De acordo com Helena Bertho, head de comunicação, sustentabilidade e diversidade, a iniciativa teve início dentro do ambiente organizacional, para que a própria L’Oréal fosse, primeiro, um ambiente seguro e inclusivo para mulheres. Publicitária por formação, Helena comenta que a comunicação é essencial para que a mudança seja feita e que a publicidade é capaz de criar representações sociais, além de validar e reforçá-las.

“Tudo isso que estamos fazendo é uma jornada de uma marca que há 50 anos está contando que mulheres valem muito — e quando falamos de mulheres, estamos falando de todas as mulheres”, disse a head. “Não é mais sobre representatividade, é sobre proporcionalidade e narrativas plurais. Não posso ter uma mulher representando o todo, porque não dá conta”.

Como parte de divulgação do projeto, a WMcCann desenvolveu a campanha que tem como mote “Autoestima em primeiro lugar”, e que irá representar todo o movimento nas ações de comunicação, reforçando o objetivo da L’Oréal destacando a metodologia dos 5Ds. “Quando observamos um caso de assédio sem intervir, indiretamente aumentamos o trauma da pessoa que está sendo assediada, além de reforçar ao assediador que seu comportamento é aceitável”, diz Luiza Portella, diretora de planejamento estratégico da agência. “Essa campanha vem para interromper essa dinâmica, propondo tomada de consciência da sociedade e ação, através da informação e do treinamento dos 5 D’s”, acrescenta.

Ainda como parte do plano de comunicação, a L’Oréal Paris irá patrocinar, em parceria inédita, a leitura de matérias que tiverem o tema assédio como centro das reportagens nos principais títulos da Editora Globo e da Globo Condé Nast — jornal O GLOBO e revistas Marie Claire, Glamour, GQ e Vogue. Criação da WMcCann, a ação batizada de Paywall Down liberará os acessos para leitores de 05 de outubro a 31 de dezembro. Além disso, a divulgação será feita nas plataformas digitais da marca, mídia out-of-home e patrocínios em TV paga, no programa Superbonita, da GNT. Informações relacionadas ao assédio sexual também serão levados para as embalagens de produtos da marca.

 

Fonte: meio&mensagem 05.10. 2021

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