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Nivea vê riscos nos mercados emergentes

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O executivo-chefe da Beiersdorf AG, Stefan Heidenreich, mostrou-se cauteloso quanto às perspectivas para a segunda metade do ano, depois de a fabricante de cosméticos Nivea ter anunciado ontem crescimento de vendas abaixo do esperado por analistas.

“Os mercados ainda estão vagarosos”, disse Heidenreich, em teleconferência ontem. “Vemos alguns riscos no horizonte, com os mercados emergentes. Como isso vai nos afetar? Quem sabe?”

As ações chegaram a cair 4,6% nas negociações em Frankfurt, maior queda intradiária desde dezembro de 2010.

A Beiersdorf anunciou ontem crescimento de 6,5% nas vendas do primeiro semestre da unidade de cuidados pessoais, no chamado critério orgânico, abaixo da média das estimativas dos analistas, de 6,9%, de acordo com o DZ Bank. Na Europa, as vendas caíram 0,8%.

A companhia, que obtém mais de 80% das vendas graças a marcas de consumo como Eucerin e La Prairie, vem direcionando investimentos para países emergentes, uma vez que a demanda na Europa continua fraca.

A Unilever, fabricante dos sabonetes Dove, havia divulgado em julho vendas abaixo das estimativas e alertado para a desaceleração do crescimento nos países emergentes e para a continuidade das condições difíceis nos Estados Unidos e Europa.

A Beiersdorf especificou ontem as previsões para este ano. Projetou aumento entre 5% e 6% na receita em 2013, em comparação ao aumento de 3% a 4% no mercado como um todo. Também previu que a margem de lucro antes de impostos e juros chegue a 12 ou 13% neste ano.

Anteriormente, a empresa havia previsto que a receita cresceria acima do mercado e que a margem superaria a de 2012, que foi de 12,2%.

Heidenreich tirou a cantora Rihanna dos anúncios da Nivea em 2012, dizendo que levaria a marca de volta às suas raízes. Em 2013, a empresa redesenhou a marca Nivea Men e lançou o condicionador de pele na Europa sob a marca Nivea, para conquistar mulheres que não usam hidratantes diariamente.

Esses produtos “excederam as expectativas” no primeiro semestre, disse o executivo-chefe ontem, acrescentando que a empresa tem uma “ótima” estrutura de criação de novos produtos.

Em 2011, a companhia havia anunciado planos para cortar mil empregos nos três anos seguintes, para reduzir as despesas anuais até 2014. A empresa já encerrou os cortes na Europa, disse o executivo-chefe. A economia resultante poderá ser reinvestida nas operações da empresa, em vez de ser direcionada diretamente para elevar os lucros, acrescentou o executivo.

O lucro ajustado antes de juros e impostos do segundo trimestre subiu de € 191 milhões para € 219 milhões na comparação entre os primeiros trimestres de 2013 e do ano passado, segundo a Beiersdorf. O resultado superou a estimativa média dos 15 analistas consultados pela Bloomberg, de € 215,5 milhões.

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