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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.RadarPesquisa revela os hábitos de consumo de 8.389 assinantes do clube de beleza Glambox

Pesquisa revela os hábitos de consumo de 8.389 assinantes do clube de beleza Glambox

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A segunda edição do Beauty Plan, um estudo idealizado pelo clube de beleza Glambox para aferir o comportamento de suas assinantes, contou com a participação de 8.389 assinantes de todo Brasil, que responderam um questionário online com 20 questões fechadas no site da Glambox. O estudo falou com mulheres assinantes de clubes de beleza, sendo que 89% delas assinam apenas a Glambox entre as opções disponíveis no mercado brasileiro.

Comparando com os resultados observados no Beauty Plan 2016, a nova edição mostra que o otimismo deu lugar à cautela. Um reflexo diretamente ligado à crise econômica é notado quando se analisa os gastos mensais com produtos de beleza e cosméticos. No último ano, as mulheres compraram menos produtos e reduziram a frequência de compra, além de pesquisarem mais os preços antes de tomarem a decisão final.

O panorama mostra que em 2016 gastou-se menos em relação ao que relataram em 2015. A faixa de consumidoras que gastaram entre R$ 51,00 a R$ 100,00 mensais é a mais expressiva (32%), seguida por aquelas da faixa entre R$ 101,00 a R$ 200,00 (26%). Apenas 5% dispensaram valores mais altos em produtos (acima de R$ 401,00), além do aumento significativo do número de mulheres que passaram a gastar apenas até R$ 50,00 de um ano para o outro.

A conclusão é que para 2017 deve-se estabelecer a postura de economizar, com foco no essencial e nas promoções, resultando na redução da frequência de compra. Para 49% das mulheres, o plano ainda é manter o gasto mensal com produtos de beleza e cosméticos neste ano, enquanto que para 29% (ante 24% no ano passado) a ideia é reduzir os gastos, com crescimento em todas as faixas etárias. Apenas 7% das consumidoras pretendem aumentar os gastos.

É bastante relevante também o número de mulheres que estão dispostas a trocar os produtos de beleza e cosméticos que utilizam no seu dia a dia por marcas mais baratas. É o que respondeu 54% das consumidoras, as mais propensas a fazerem essa substituição, principalmente por produtos da categoria de maquiagem, para os cuidados com o cabelo e corpo.

Quando se fala em cosméticos que abririam mão nos momentos em que pretendem economizar, destacam-se aqueles que prometem um cuidado mais específico: para os pés, celulite, estrias e gordura localizada (49%).

Enquanto que, no caminho contrário, os shampoos e condicionadores continuam sendo prioridade relevante para um número expressivo de mulheres (77%) – que não deixaram de comprar mesmo que os planos sejam conter os gastos; seguido do sabonete corporal ou íntimo (53%), produtos para o cuidado dos fios (53%) e maquiagem (50%).

Mas mesmo quando a ordem é economizar, não deixam de ter planos de beleza para 2017, e nesse quesito, os resultados são muito semelhantes ao anterior. Na ponta da pesquisa, estão “dedicar-se ao cuidado da pele facial” para 71%, e “usar filtro solar no rosto com maior frequência” para 67%. Entre a maioria, também se destaca a vontade de colorir os fios com coloração, luzes ou mechas (51%).

Além disso, a pesquisa também revela que entre as influências que mais pesam nas escolhas e decisões, três personagens se destacam e o cenário pouco mudou em relação ao que revelou o Beauty Plan 2016. A opinião do dermatologista continua a ser mais valorizada com 58%, bem próximo da opinião de amigas (57%) e blogueiras/youtubers (54%). Estes dois últimos influenciadores ganharam maior importância agora em 2017 – enquanto no ano anterior representavam 51% e 47% respectivamente.

E entre os canais de compra, as lojas físicas ainda são a principal escolha da maioria para a compra de produtos de beleza e cosméticos. No entanto, como já assinalava o estudo do ano de 2016, a predisposição pela compra online é grande e tende a aumentar. Mais da metade, 61%, já diz oscilar a compra entre o online e o offline, dependendo apenas do tipo de produto, preço e entrega – comportamento que aumenta de acordo com a idade e a renda das consumidoras.

A gerente de Beauty Intelligence da Glambox, Carolina Sarti, explica que o Beauty Plan 2017 é um projeto que teve continuidade neste ano pensando nas marcas do mercado de beleza. “O estudo ajuda a entender como mais de 8 mil mulheres pretendem se relacionar com a sua beleza neste ano que se inicia, além de fazermos um comparativo de seu comportamento em relação ao ano que passou”.

A Glambox iniciou suas atividades no Brasil em 2012, trazendo o modelo de assinatura para dentro da indústria de beleza feminina, uma tendência que ganhava força nos Estados Unidos. Em apenas cinco anos, tornou o maior clube de beleza da América Latina.

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