Consumidores querem adquirir produtos que estão em suas listas de necessidades ou desejos com desconto, mesmo que o valor agregado seja baixo

Smartphones, eletrônicos e eletrodomésticos? Que nada! Um estudo realizado pelo Google mostrou que os bens de consumo de giro rápido, como produtos de cuidados pessoais, de beleza e para a casa devem estar entre os mais buscados da Black Friday 2020, que será a mais digital da história.

Apesar de a categoria já ter ganhado destaque na edição do ano passado, este ano a tendência deve se consolidar. Isso porque os consumidores estão buscando adquirir produtos que estão em suas listas de necessidades ou desejos, e que representem uma economia no valor final, mesmo que tenham baixo valor agregado. Aliás, 50% deles responderam que trocariam de marca caso encontrassem um preço mais baixo.

“A baixa fidelidade do consumidor frente à promoções associada às mudanças de comportamento devido a pandemia, diminuição do poder de compra e alta expectativa com a Black Friday, fazem da data um momento de experimentação para as marcas e, consequentemente, ganho de penetração e market share”, diz Marco Bebiano, diretor de negócios para Bens de Consumo, Tecnologia e Governo do Google Brasil.

Para Julia Frigo, Head of Commerce do Google Brasil para Bens de Consumo e Tecnologia, esse cenário é uma oportunidade para muitas marcas “trazerem antigos consumidores de volta ou ganharem novos através de ofertas atraentes”.

Na mira do consumidor

Entre as categorias mais citadas pelos participantes do estudo do Google estão cuidados pessoais (47%), beleza (37%) e produtos de farmácia (31%). Veja as lista dos produtos mais desejados em cada uma delas.

Cuidados pessoais

• Vitaminas e suplementos (29%)

• Desodorantes (25%)

• Cuidados íntimos (23%)

• Sabonetes (23%)

Beleza

• Perfumes (36%)

• Maquiagem (25%)

• Produtos para os cabelos (23%)

• Produtos cuidar da pele e do corpo (18%)

• Protetor solar (15%)

Farmácia

• Vitaminas (31%)

• Multivitamínicos (16%)

• Remédios para dores (15%)

• Remédios para alergias (12%)

Fonte: Consumidor Moderno 05.11.2020