Shiseido aumenta projeções para o ano, após bons resultados no 1º semestre
O grupo japonês de cosméticos, Shiseido, elevou suas projeções para o ano, após conquistar um aumento na rentabilidade no primeiro semestre, embora seu lucro líquido tenha caído 23% devido a fatores excepcionais.
Entre janeiro e junho, a Shiseido registrou um lucro líquido de 18,8 bilhões de ienes (154 milhões de euros), em comparação com os 24,5 bilhões de ienes obtidos no ano anterior. Em 2016, a empresa recebeu um ganho excepcional com a concessão dos direitos sobre os perfumes da marca Jean-Paul Gaultier.
A receita operacional, por outro lado, aumentou 74% para 34,7 bilhões de ienes, e o volume de negócios teve alta de 14,5% para 472 bilhões de ienes.
No Japão (44,2% das vendas), a Shiseido constatou uma recuperação no mercado de cosméticos e uma forte demanda por parte dos turistas, particularmente de clientes chineses, que foram objeto de iniciativas de marketing direcionado.
A Shiseido também obteve sucesso com seus novos cremes anti-rugas.
No balanço final, as receitas aumentaram 10%, com uma rentabilidade impulsionada pelo bom desempenho das marcas de prestígio e pelos efeitos das medidas de reestruturação para reduzir custos.
Na China, outro mercado importante para o Shiseido (15% das vendas), as vendas também foram fortes, assim como na região da Ásia-Pacífico. As vendas na Europa, Oriente Médio e África aumentaram 24% graças à contribuição dos perfumes Dolce & Gabbana, enquanto nas Américas (+ 12%) as vendas foram impulsionadas pela aquisição da marca Laura Mercier.
As lojas isentas de impostos também obtiveram melhores resultados do que o ano anterior (+ 92%), especialmente nos aeroportos da Ásia.
Com os sólidos resultados do primeiro semestre, a Shiseido se mostrou confiante com o ano de 2017: o grupo agora espera aumentar seu lucro líquido para 32,5 bilhões de ienes (+ 1,2% ano-a-ano), em vez dos 26 bilhões de ienes previamente estimados.
O ganho operacional deverá aumentar em 52% para 56 bilhões (de 45,5 bilhões de euros), com receita esperada de 965 bilhões de ienes (+ 13,5%), no lugar dos 940 bilhões estimados anteriormente.
Fonte: AFP