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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Fragrâncias Mintel RadarTrês em quatro homens brasileiros usam fragrâncias específicas para o seu gênero

Três em quatro homens brasileiros usam fragrâncias específicas para o seu gênero

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Parece que os homens brasileiros não querem ousar e tendem a demonstrar preferências conservadoras em relação às escolhas de perfumes. Uma nova pesquisa da Mintel sobre Atitudes dos homens com produtos de beleza e cuidados pessoais revela que três em quatro (76%) deles usam fragrâncias específicas para o seu gênero. Acentuando essa tendência, os desodorantes também se destacam em relação a produtos criados especificamente para homens, já que 71% dos consumidores usam desodorantes próprios para o sexo masculino, em comparação a 31% que afirmam utilizar desodorantes unissex.

Porém, quando a pesquisa aborda produtos como xampus, condicionadores e itens de limpeza corporal, eles mostram que não se importam em cruzar limites de gênero. De acordo com a pesquisa, 58% dos homens dizem usar xampus e condicionadores unissex, comparado a 42% que dizem usar os mesmo itens, mas específicos para homens. Ao mesmo tempo, 56% dos homens afirmam utilizar produtos de limpeza corporal unissex, comparado a 32% daqueles que usam produtos específicos para o seu gênero.

“Há muitas oportunidades para desodorantes no Brasil. As marcas poderiam, por exemplo,  desenvolver desodorantes que possam ser usados por homens e mulheres, agregando valor à marca e conquistando consumidores que veem esse produto como unissex. Uma ideia é usar ingredientes ‘masculinos’, como o carvão, na estratégia de comunicação desses desodorantes. Como possui benefícios como remoção de impurezas, de excesso de oleosidade e proteção contra a poluição, o carvão vem sendo utilizado pela indústria de beleza principalmente em cosméticos faciais. Por outro lado, marcas que queiram continuar desenvolvendo desodorantes específicos para o sexo masculino podem inovar lançando extensões de linhas. Marcas que possuam xampus, sabonetes, entre outros produtos masculinos, podem lançar desodorantes com a mesma fragrância, por exemplo”, afirma Juliana Martins, especialista Sênior de Beleza e Cuidados Pessoais da Mintel.

Apesar da recente moda entre os homens de usar barba/bigode, os brasileiros ainda preferem se cuidar em casa. A pesquisa da Mintel revela que apenas 5% dos respondentes faz a barba e/ou bigode no salão/barbearia. E 94% realizam essa atividade em casa, por conta própria. Além do mais, quando se trata de frequência, a maioria dos homens faz a barba e/ou bigode pelo menos uma vez por semana. De acordo com a pesquisa, 35% deles faz a barba de duas a seis vezes por semana, 35% uma vez por semana e 15% menos de uma vez por semana. Somente 9% dos entrevistados diz que faz a barba diariamente.

A pesquisa ainda revelou que mais da metade (57%) dos homens brasileiros não usa nenhum produto para barba e/ou bigode. Porém, entre os itens utilizados, produtos de limpeza para barba/bigode, citados por 21% dos homens, e hidratante para barba/bigode, também dito por 21% deles, foram os mais mencionados na pesquisa.

“É uma questão de educar os consumidores. Os homens geralmente não sabem quais produtos combinam melhor com a sua pele. Uma marca húngara tentou resolver este problema, desenvolvendo cinco itens para a barba enumerando-os na ordem em que devem ser usados. Segundo a marca, o objetivo foi facilitar o dia a dia ocupado dos seus consumidores”, explica Juliana.

Além disso, o consumidor brasileiro parece se importar com o que ele lê online: 23% deles seguem marcas de beleza que gostam nas redes sociais, como Facebook e Instagram. Esse comportamento condiz com a tendência da Mintel, Campaign Capital, que diz que simplesmente vender um produto de beleza não é mais suficiente: as marcas devem ter personalidade e propósito que se alinhem com as crenças dos consumidores para conquistá-los. Outro indício de influência da mídia social é o fato de que 38% dos homens afirmam ler/assistir avaliação de produtos na internet, como blogs de beleza e vídeos do YouTube, antes de comprar.

“As marcas poderiam usar mídia social para ficarem mais ’humanizadas’ e atrair consumidores que compartilham seus valores e ideais. Uma conhecida marca nos Estados Unidos, por exemplo, ganhou seguidores devido a sua estratégia digital. Ela usa seu canal no Instagram, integrado ao seu site principal, para publicar lançamentos de produtos e, mais importante, compartilha conteúdo gerado pelos clientes, como fotos e comentários, para seus próprios canais. Esse posicionamento é uma boa estratégia para gerar engajamento online por parte dos clientes”, finaliza Juliana.

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