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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Destaque Empresas & NegóciosUso de aromaterapia em saúde mental traz prêmio René-Maurice Gattefossé para o Brasil

Uso de aromaterapia em saúde mental traz prêmio René-Maurice Gattefossé para o Brasil

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A professora Maria Aparecida das Neves recebeu no dia 19 de março de 2025 o Prêmio Internacional René-Maurice Gattefossé 2024, trazendo o troféu para o Brasil pela primeira vez.   

Por Rodrigo Rezende

Realizada pela Fundação Gattefossé, essa premiação reconhece o trabalho notável da equipe de Maria Aparecida na integração da aromaterapia nos cuidados com a saúde mental, com promoção do bem-estar físico e emocional de pacientes por meio de protocolos terapêuticos inovadores. O prêmio foi entregue no auditório do Instituto de Psiquiatria (IPq), um dos 10 institutos que compõem o Complexo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 

Desde 2015, o Grupo de Terapias Botânicas do Núcleo de Cuidados Complementares e Integrativos (NUCCI), do Centro de Reabilitação e Hospital Dia do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, oferece aromaterapia e terapia com florais de Bach como parte de suas práticas de saúde complementares e integrativas. Sob a liderança de Maria Aparecida, psicóloga clínica especializada em transtornos alimentares e psicologia esportiva, com mais de 35 anos de experiência, o grupo desenvolveu abordagens inovadoras para promover o bem-estar dos pacientes. 

A professora trouxe a aromaterapia como ferramenta com o uso dos óleos essenciais para auxiliar no relaxamento e no equilíbrio emocional, complementando os tratamentos médicos convencionais por meio de terapias naturais. “É necessário acolher e entender como realmente podemos ajudar as pessoas de uma maneira não medicamentosa, e destacar que, entre vários benefícios, inclusive, um deles é o fortalecimento da autoestima”, diz Maria Aparecida. A ampliação do trabalho só foi possível pelo comprometimento do time. “Não fiz nada disso sozinha, fiz com toda a minha equipe”, completa. 

O trabalho e o resultado chamaram a atenção e projetaram o grupo internacionalmente, colocando Maria Aparecida no mapa global de profissionais que fazem a diferença. Na entrega do prêmio, Ségolène Moyrand Gros, presidente do Grupo Gattefossé e vice-presidente da Fundação Gattefossé, ressaltou que está realmente grata a todas essas profissionais que estão trabalhando para trazer credibilidade científica e reconhecimento a essa prática. 

A executiva ainda destacou que o trabalho realizado no Brasil é impactante e deve servir de exemplo para outros países. “É muito significativo para a nossa fundação incentivar a saúde integrativa e entregar esse prêmio a uma equipe brasileira. O Brasil é um país onde o conhecimento, a compreensão e o uso das plantas para fins de cura estão profundamente enraizados na cultura, um país que tem uma tradição exemplar de sustentabilidade, e do ponto de vista internacional é um dos pioneiros no desenvolvimento de produtos naturais de beleza e bem-estar. E nós sabemos que a aromaterapia é reconhecida aqui no Brasil como uma medicina complementar, o seu sistema nacional de saúde é uma conquista notável que merece ser destacada no cenário mundial”, afirma. 

Nos últimos dois anos, houve um crescimento de 70% das práticas integrativas no SUS, chegado a 9 milhões de participantes. Em aromaterapia, o crescimento foi acima de 180% na atenção primária, chegando a 106 mil atendimentos e 89 mil procedimentos na média e alta complexidade. 

Prêmio René-Maurice Gattefossé 

O prêmio internacional foi criado em 2021 pela Fundação Gattefossé para reconhecer equipes médicas, paramédicas e de aromaterapia que integram óleos essenciais com uma abordagem terapêutica e complementar no atendimento dos pacientes. 

As vencedoras anteriores foram Linda-Anne O’Flaherty, da África do Sul, em 2021, pelo uso de óleos essenciais para reduzir dor, ansiedade e estresse em crianças que sofreram queimaduras; Emma Tyrer, da Inglaterra, em 2022, e Debra Reis, dos Estados Unidos, em 2023, ambas pelo uso de aromaterapia como prática complementar no atendimento a pacientes oncológicos, em situações de náusea, fadiga e ansiedade. 

Delphine Marchaud, diretora na Fundação Gattefossé

Delphine Marchaud, diretora da fundação, explica que o prêmio conta com um júri independente formado por profissionais especialistas na área, que trabalham com base em alguns critérios estabelecidos. Um deles é que os óleos essenciais devem ser usados como cuidados complementares dentro de uma abordagem estruturada de assistência médica.  

Outro critério demanda que o time que aplica a prática precisa ter um treinamento adequado em aromaterapia clínica para preparar profissionais com sólida experiência e assim garantir o uso seguro e apropriado dos óleos essenciais para os pacientes.  

Também é necessário que o grupo demonstre evidência clínica, com dados de resultados positivos que sejam mensuráveis. Por fim, é preciso que exista um compromisso de longo prazo do projeto, que esse serviço de aromaterapia seja bem estabelecido e ofereça um futuro sustentável onde ele está sendo aplicado. 

Delphine conta ainda que, no processo de avaliação do trabalho realizado pela equipe de Maria Aparecida no Brasil, o júri estava bastante interessado em conhecer um projeto grande, podendo explorar o papel que a aromaterapia no cuidado da saúde mental. “Eles ficaram profundamente impressionados com o trabalho e com a dedicação do time aos pacientes”, afirma a executiva. “Eles também focaram bastante no que o time brasileiro propõe como experiência sensorial, como um benefício olfativo dos óleos”, diz. 

Além disso, o júri ficou super interessado pelos workshops terapêuticos feitos pelo time de Maria Aparecida, como o “banho de floresta”, oferecido pela profissional como um momento de proximidade com a natureza mesmo dentro do ambiente hospitalar. 

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