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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Empresas & NegóciosVic Ceridono lança Vic Beauté, sua nova marca de maquiagem com produtos multifuncionais

Vic Ceridono lança Vic Beauté, sua nova marca de maquiagem com produtos multifuncionais

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Depois de 17 anos trabalhando como jornalista de beleza, Vic leva sua expertise para o mercado de maquiagem em nova empreitada

Foram quase quatro anos de desenvolvimento para que Vic Beauté, a marca de maquiagem da jornalista e influenciadora Vic Ceridono, chegasse ao mercado. Materializando os mais de 17 anos de experiência da profissional no universo da beleza, sete deles na redação da Vogue, onde ocupou o cargo de editora de beleza, a label será lançada no próximo dia 9 com a proposta de trazer praticidade para se maquiar, com produtos fáceis de usar (inclusive para quem não possui prática) e multifuncionais, pensados para descomplicar a rotina diária.

A marca faz a sua estreia com dois produtos de fórmula clean e cruelty free: o Stick Tudo, um bastão cremoso multiuso que pode ser usado nos olhos, lábios e rosto, e o Batom Facinho, um hidratante labial com cor, que traz ácido hialurônico em sua composição e pode ser usado também nas bochechas como blush.

Abaixo, Vic Ceridono fala com exclusividade à Vogue sobre a estreia da Vic Beauté.

Como surgiu a ideia de criar a própria marca?
Vic Ceridono:Eu nunca tive vontade de ter minha própria marca, não era o sonho da minha carreira. Eu sempre achei que já tinha muita coisa no mundo, que não tinha como inventar uma coisa diferente, que agregasse. Só que ao longo dos anos e com algumas experiências que eu tive, percebi que eu tinha alguma coisa pra trazer para o mundo em forma de produto, sim. E, exatamente três anos e nove meses atrás, eu pensei “Quero ter a minha marca”, e ela nasceu pronta na minha cabeça porque traz um pouco de tudo que eu sempre falei e acreditei em relação à maquiagem. Primeiro veio o Stick Tudo, era essa ideia de um bastão multiuso que tivesse um tamanho específico pra cliente não ficar confusa na hora da compra e um diâmetro específico pra ser fácil de usar de fato no rosto inteiro. Encaixa no olho, encaixa na bochecha, encaixa na boca. Eu tinha isso como objetivo porque queria que agradasse desde um maquiador profissional até uma pessoa que não sabe nada de maquiagem.

Como foi a idealização da Vic Beauté?

Eu sempre amei maquiagem, tenho uma carreira de 17 anos no universo da beleza, e queria passar um pouco disso também com os produtos. Sempre gostei de me maquiar. Com o tempo, comecei a maquiar minhas amigas e até as amigas da minha mãe. Acho que todas essas experiências, de saber sobre o mercado de beleza, ter maquiado as pessoas e também ser uma amante de beleza me ajudaram a idealizar a Vic Beauté. Quis propor um conceito que conquistasse quem ama maquiagem e também quem não liga tanto para o assunto. E, mais do que isso, que desconstruísse barreiras nesse universo, para que todos se sentissem livres para usar sem se preocupar com técnicas. Exatamente por isso procurei texturas fáceis de esfumar, com uma pigmentação que pode ser construída. O Batom Facinho tem tudo a ver comigo, por sou viciada em lip balm e queria criar o batom dos meus sonhos, que é esse rosa pálido que deixa a boca mais apagada.

Qual você diria que é o diferencial da sua marca? Pelo que você quer que o seus produtos fiquem conhecidos?


Acho que as embalagens são um diferencial. Eu sou muito influenciada por elas e acredito que fazem toda a diferença na experiência, então investi mais tempo e recursos no desenvolvimento delas. As fórmulas também são especiais. O Stick Tudo, por exemplo, foi muito difícil chegar na versão final dele, pois queríamos que fosse cremoso, mas sem acumular. Ao mesmo tempo, confortável na boca e ideal para as bochechas. A otimização do nécessaire é um outro diferencial que propomos. Muitas marcas possuem vários produtos em seu portfólio – e eu amo ter mil produtos –, mas sempre penso na otimização, pois, apesar de amar colecionar itens, eu acho que não precisamos de um acúmulo de coisas. A ideia do conceito multiuso foi também para ajudar pessoas que não têm intimidade com a maquiagem.

Para você, quais são os maiores desafios do mercado e do consumidor brasileiro?

É engraçado porque eu acho que hoje em dia tem muito menos desafio. O maior desafio, na verdade, é chegar no produto e na embalagem que você quer, isso é muito complicado. Fazer uma embalagem exclusiva, por exemplo. Mas eu acho que o mercado está muito mais maduro, temos muito mais possibilidades em comparação quando eu comecei. Outra dificuldade é a distribuição e também vender maquiagem online.

Como foi criar uma marca de clean beauty?

Acredito que, para uma marca que nasce em 2022, é defaut ser cruelty free, eu nem considero isso um extra. E a fórmula clean também. Procuramos fornecedores que já trabalhassem baseados na lista de ingredientes banidos da União Europeia, que são 1.300. Dentro do projeto, criamos um núcleo de impacto para discutirmos o que a gente conseguiria fazer. Mapeamos todas as possibilidades, o que sonhamos colocar em prática. Atém dos componentes banidos pelos nossos fornecedores, fizemos a nossa própria pesquisa e também eliminamos 20 itens que a nossa equipe não acredita das formulações. Também nos preocupamos com o impacto ambiental, estamos estudando para neutralizar carbono e também a ideia de embalagens refilável. A própria proposta de otimizar o nécessaire tem o lado também de não estimular o consumo excessivo, que traz menos impacto para a natureza. Temos também o objetivo de atuar no impacto social, eu sempre quis ter um projeto social que envolvesse maquiagem, seja de capacitação ou de incentivar a autoconfiança e a autoestima de pessoas em situação de vulnerabilidade, porque acredito muito nisso.

Como você pensou a linha e quais dicas daria para aproveitar os produtos ao máximo?

São nove produtos no total: 5 cores do Stick Tudo e 4 do Batom Facinho. Para tirar o melhor proveito, a dica é pensar em tudo o que pode ser feito com eles. Minha ideia foi otimizar o processo e acredito que, quanto mais as pessoas explorarem cada um deles, mais entenderão as possibilidades que oferecem. Eu sempre falei nos meus vídeos sobre experimentar as maquiagens, testar técnicas novas. A minha dica é tirar um tempo para provar e descobrir o seu jeito favorito de usá-los. Espero que as pessoas olhem para o portfólio como uma ferramenta para colorir uma tela em branco.

Pensando tecnicamente, o bastão pode ser aplicado diretamente no rosto, com os dedos em leves batidinhas ou com a ajuda de um pincel. A escolha varia de acordo com o gosto pessoal, como cada um prefere fazer as etapas da maquiagem. O batom não tem erro, é possível passá-lo até sem espelho. Ele ainda pode ser aplicado nas bochechas para um efeito de blush glow, além de existir a possibilidade de combinar ambos os produtos para construir camadas e um visual diferente. Eu, por exemplo, passo sempre o batom “Saúde” como blush e levo o “Negroni” para retocar depois.

Qual você acha que será o best-seller?

Meu voto é o Stick Tudo “Quentinho”, porque ele é uma cor não tão fácil de achar e, acima de tudo, da experiência que tivemos com ele em shootings. Da reação dos maquiadores aos modelos, todos piraram nele. Cheguei a sofrer “ameaças” da minha colega de apartamento, que foi uma das primeiras a ganhar a amostra que fiz no laboratório, e usou o produto todo em poucos meses. Brincadeiras a parte, ela exigiu mais assim que acabou. Acredito também que o batom “Negroni” vai performa muito bem por ser uma cor muito versátil e que fica bem em vários tons de pele, tanto para os lábios quanto como blush.

Da onde veio a inspiração para batizar os produtos?

Os nomes nasceram espontaneamente e muitos foram batizados com palavras do vocabulário que falo no dia a dia nos meus vídeos. O Stick Tudo, por exemplo, eu uso muito a palavra “tudo”, digo o tempo inteiro, então encaixou. Para as cores, eu fui observando. O nome “Quentinho” veio antes da cor porque eu falo muito desse “quentinho no olho”, que é uma coisa que aprendi a fazer na maquiagem e nunca mais larguei, então eu sabia que precisava ter um marrom que proporcionasse esse efeito mesmo antes dele ser criado. Quando vi o batom transparente, naturalmente pensei “Ele é fundamental e tem que se chamar ‘Facinho’”. Tem o “Realce”, outra palavra que está muito presente no meu cotidiano e não tinha como não estar entre os nomes. O meu brainstorming foi assim: se eu chorei de rir, é porque nasceu.

Você já criou um batom com a MAC, jeans com a Hering, coleção de roupas para o Gallerist. Essas experiências te ajudaram na execução desse projeto?


A experiência que eu tive com a MAC e com a Hering foi o que me incentivou a criar a marca. Em ambos os casos eram edições limitadas, então foram produtos que eu criei da minha cabeça e que tiveram um ciclo de vida muito curto. Até hoje escuto pessoas lamentando que queriam ter comprado eles e não conseguiram. O dia que resolvi criar a minha marca, eu estava no chuveiro e pensei sobre esse desejo de ter itens feito por mim de maneira mais duradoura. Foi então que nasceu essa ideia. Porém, eu queria fazer as coisas com estrutura e planejamento, criar um projeto de gente grande. Então comecei a pensar nos produtos. Eu não quis começar lançando um batom, o que muitas marcas fazem por se tratar de um item universal, pois não achava que ele incorporava todo o conceito que eu queria transmitir. Foi quando surgiu o Stick Tudo. A linha de roupas com o Gallerist segui um desejo similar, de querer ver as coisas que eu crio por mais tempo nas lojas. Como eu não tenho o know-how de moda, procurei eles para me ajudarem.

Qual é o maior desafio de empreender pela primeira vez em uma área fora da criação de conteúdo?

Para mim, foi o equivalente a fazer um MBA, desde a parte de negociar com investidores, que meu marido me ajudou muito, porque ele trabalha com finanças, até organizar a empresa. Foi muito interessante também o processo de montar a equipe. Sem meu time, nada disso teria se concretizado, e eu tive muita sorte de atrair tanta gente incrível desde o começo. A primeira pessoa que embarcou comigo nessa foi alguém que eu já tinha uma relação profissional há anos, a Laís Bemerguy, que já trabalhou inclusive na própria MAC. Foi engraçado que, no dia seguinte em que nós duas ficamos trocando brainstorm, uma amiga me mandou uma mensagem aleatoriamente dizendo que, se um dia eu decidisse abrir uma marca de beleza, que ela gostaria de investir. Então começamos a planejar tudo. Ao longo desses quatro anos, conseguimos juntar um grupo que está muito alinhado com o projeto e sinto que conseguimos fazer as coisas exatamente como eu visualizei.

Além do site próprio, você tem o desejo de expandir a venda também para farmácias ou multimarcas de beleza no futuro?


Eu tenho muita vontade de abrir pontos físicos, mas não sei exatamente como faria. A experiência de ver a maquiagem ao vivo é muito melhor, o sensorial das embalagens também é algo que faz a diferença. Além de permitir que o consumidor teste os produtos e cores, então é um desejo que tenho para o futuro.

Agora você praticamente conquistou todo o mercado da beleza: você tem blog, YouTube, livro, coleção assinada, marca própria, campanhas internacionais. Difícil pensar em algo que você ainda não fez. O que ainda deseja conquistar nesse universo?

Eu nunca penso desse jeito. O trabalho para mim é fundamental, eu sempre fui essa pessoa. Nunca vi minha carreira a curto prazo, do mesmo jeito que pensei nessa marca, então, para mim, agora é uma nova etapa completamente diferente de tudo o que eu fiz e estou muito empolgada, pois sei que é começo de um projeto que faz quase quatro anos que estou trabalhando e agora vou ver se concretizar. Fico muito empolgada com o que eu já construí com a equipe e com a marca que ainda nem lançou e com tudo o que faremos no futuro. Também estou bem empolgada para voltar a fazer conteúdo, porque foi muito difícil conseguir manter tudo ao mesmo tempo, eu não estava com cabeça e nem tempo, pois estava muito focada no lançamento. Eu não podia contar para as pessoas e muitos acharam que eu tinha virado uma “influencer preguiçosa”. Agora, estou animada para poder falar. Quero viver esse novo momento onde existe a marca e tudo o que eu posso fazer com ela aliado ao meu trabalho de antes. Também quero muito levar a Vic Beauté para fora. Morando em Londres, isso está 100% na minha cabeça. Minhas amigas que moram aqui também já pediram. Mas eu quero que seja uma marca brasileira, que tenha isso no DNA.

 

 

Fonte: Vogue 04.08.2022

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