Categoria de cuidados íntimos deve crescer 39% até 2025
Pesquisa da Nielsen revela que até 2025 há uma perspectiva de aumento de 39% do consumo em valor de vendas de produtos para cuidados íntimos, elevando o faturamento do setor de R$ 5,6 bilhões para R$ 7,8 bilhões.
A categoria já vem crescendo mais que outras de cuidados pessoais. De 2018 para 2020 teve um incremento de 12%, segundo reportagem da SA Varejo.
Estudo feito pela Kimberly-Clark mostra que 57% dos shoppers estão dispostos a pagar mais por melhores produtos e 50% gostam de provar novos benefícios. Esse potencial aumenta se considerarmos o crescimento da população idosa e que os produtos de menstruação são consumidos em poucos dias do mês, enquanto os de escape de urina têm necessidade diária. Na categoria de itens para menstruação e absorvente diário, 21% das consumidoras adquirem os produtos nas farmácias, local onde 40% consomem produtos para incontinência urinária.
União das categorias de cuidados íntimos
A companhia recomenda ao varejista a união das duas categorias, considerando que o shopper realiza suas compras baseado na ocasião de uso dos produtos:
– Cuidado diário (protetores diários, sabonete íntimo e lenços umedecidos);
– Produtos para o período menstrual (absorventes externos e absorventes internos);
– Produtos para incontinência urinária (protetores e absorvente para escapes de urina leves a moderados, roupas íntimas descartáveis e fraldas geriátricas para incontinência intensa e severa).
A sugestão da Kimberly-Clark de unificar ambas as soluções na gôndola é aprovada por 80% dos shoppers femininos, de acordo com levantamento feito pela empresa, que faz pesquisas para entender as necessidades dos consumidores, a fim de implementarem melhorias em suas linhas.
“O absorvente para incontinência tem maior valor agregado, é mais adequado para absorver e controlar o odor da urina além de ser confortável. Porém, a consumidora que tem incontinência, geralmente, compra absorventes para menstruação, que não são a solução adequada. Isso acontece porque, muitas vezes, ela reconhece apenas as fraldas geriátricas como produto para incontinência, ou até mesmo pode ter vergonha de visitar a gôndola de adultos”, ressalta Patrícia Menezes, diretora de excelência comercial da Kimberly-Clark.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico 07.07.2022