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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Destaque Empresas & NegóciosHypermarcas poderá vender negócio de fraldas em um ano

Hypermarcas poderá vender negócio de fraldas em um ano

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Claudio Bergamo (foto), presidente da empresa, afirmou que potenciais compradores voltaram a analisar a divisão

A venda da divisão de fraldas da Hypermarcas poderá se concretizar no prazo de um ano, indicou Claudio Bergamo, presidente da companhia. A empresa estuda se desfazer do negócio desde maio do ano passado. Na época, ela era avaliada em R$ 1,5 bilhão.

Claudio Bergamo

Bergamo da Hypermarcas

“Estamos em posição melhor hoje do que há um ano, quando havia incertezas”, comentou Bergamo. Segundo o executivo, potenciais compradores voltaram a olhar o ativo, que já é reconhecido no balanço como operação descontinuada principalmente por causa da melhora das margens nessa atividade.

Bergamo explica que, durante o primeiro trimestre deste ano, a Hypermarcas deu continuidade à implementação do aumento de preços da linha de fraldas, que se iniciou em julho de 2015. O objetivo foi compensar o efeito da desvalorização do real na linha de custos. O reajuste foi aplicado sem perda de participação de mercado. O presidente da companhia afirma que, após a implementação, houve aumento de 36% na média ponderada, o que permitiu recuperar margens.

De acordo com Bergamo, o Ebitda das operações continuadas foi de de R$ 310,3 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 11,2% no comparativo anual. O resultado coloca a companhia na rota para cumprir a meta de R$ 1,1 bilhão em 2016. “Nossos resultados vieram em linha com a meta e o orçamento, apesar da deterioração do cenário macroeconômico e político”, afirmou.

Segundo ele, o primeiro trimestre foi determinante para a nova estrutura de capital da Hypermarcas. A proximidade  da conclusão da venda da unidade de cosméticos para a multinacional Coty e o anúncio de venda do negócio de preservativos por R$ 675 milhões e da segregação do negócio de fraldas descaráveis cooperaram para o movimento.

Assim, companhia encerrou o trimestre com caixa líquido de R$ 271 milhões, que não reflete novas entradas de caixa, como a segunda parcela da venda da operação de preservativos. O executivo destacou que a geração de caixa orgânica também cresceu no intervalo. “Com isso, temos condições de distribuir dividendos.”

Fonte: Valor Econômico

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