Canabidiol é tendência mundial no skincare
- Written by: Janaina
Com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o CBD ainda não foi aprovado no Brasil, mas já movimenta o mercado da beleza
Os benefícios do canabidiol (derivado da cannabis sativa, também conhecida como maconha) têm despertado interesse no mercado de skincare e de beleza internacional. Essa é uma das tendências na rotina de cuidados, embora o ativo ainda não seja permitido no Brasil para fins cosméticos. Dr. Alberto Cordeiro, dermatologista à frente da Clínica Hōraios, alerta: “Existem algumas pesquisas acerca do tema que mostram os benefícios do canabidiol, mas os estudos clínicos ainda estão no começo, para conhecer os reais benefícios do CBD nos cosméticos, é preciso mais aprofundamento”.
No Brasil, a importação, para fins medicinais, de produtos à base de canabidiol, também conhecido como CBD, foi regulamentada a partir de 2015. Atualmente, existem inúmeras opções de itens com CBD, como séruns, hidratantes, protetores labiais, mas o ativo ainda não é permitido para fins cosméticos. Ainda faltam pesquisas clínicas para embasar esses efeitos promissores, mas a previsão é que o ativo movimente 22 bilhões de dólares ainda em 2022, segundo relatório do Brightfield, grupo especializada em levantamento de dados sobre o negócio da cannabis.
De acordo com o especialista, o CBD possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias especialmente em peles sensíveis. Além disso, outros de seus benefícios são:
– Retardar o envelhecimento da pele;
– Limpar a pele;
– Reduzir coceira;
– Atenuar acne;
– Tratar rosácea;
– Controlar psoríase;
– Amenizar manchas.
Enquanto não é possível encontrar itens de cuidado com a pele com CBD no mercado brasileiro, o especialista recomenda apostar em outros ativos clinicamente testados que conferem também efeito antioxidante que evitam danos aos radicais livres, como vitamina C, niacinamida e resveratrol. “Existem diversos imunomoduladores já usados para tratamento de condições inflamatórias da pele como psoríase, rosácea e dermatite atópica”.
Fonte: Portal WG 05.04.2022