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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Ciência e TecnologiaEstudo identifica novo fator genético determinante para acne

Estudo identifica novo fator genético determinante para acne

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Sabonetes específicos, cremes caros, antibióticos: quem sofre com lesões graves de acne recorre a essas “armas” com frequência. E, para muitos, o problema pode até melhorar, mas nunca vai se solucionar totalmente.

Espinhas profundas não vêm apenas da alimentação – elas têm como origem uma predisposição genética. Para entender melhor isso, cientistas europeus do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR) realizaram um grande estudo e descobriram que a resposta está nas características dos folículos pilosos, de onde nascem os pelos.

Em algumas pessoas, eles podem tornar a pele mais propensa a abrigar bactérias. Isso cria as condições perfeitas para a acne – e para as lesões mais severas. O estudo, publicado na Nature Communications, analisou 26.722 indivíduos, dos quais 5.602 tinham acne grave.

A equipe identificou 15 regiões do genoma humano ligadas a esse problema, sendo que 12 nunca haviam sido relacionadas a essa condição. Nessas áreas os experts identificaram variantes que influenciam justamente na formação de pelos. Uma delas é a WNT10A, ligada à displasia ectodérmica, doença que torna os fios mais finos e esparsos, além de outras anormalidades de unhas, dentes, pele e glândulas.

“Essas variantes podem indicar caminhos para a criação de novos medicamentos ou tratamentos que realmente ajudariam os pacientes”, disse Michael Simpson, que participou da pesquisa. E isso é um alívio para quem sofre com acne grave.

Atualmente, o tratamento mais comum para esse quadro é à base de retinoides, principalmente a isotretinoína – o princípio ativo do remédio Roacutan. O foco dele é impedir a oleosidade excessiva da pele, mas seu consumo acaba causando diversos efeitos colaterais, como ressecamento agressivo dos lábios, dor na cabeça e até problemas psicológicos.

Os estudiosos europeus esperam que a nova descoberta ajude a desenvolver terapias com menos efeitos colaterais. Adolescentes na puberdade e adultos com predisposição agradecem.

Fonte: Superinteressante

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