A tecnologia redefine o mercado cosmético com inteligência artificial aplicada à análise da pele, personalização de produtos e avanços em dermatologia.
A inteligência artificial vem revolucionando o setor da beleza com soluções que transformam a experiência dos consumidores e profissionais. A startup Haut.AI apresentou a SkinGPT, plataforma que utiliza IA para prever o envelhecimento e simular o impacto de tratamentos cosméticos com base em imagens faciais. Empresas como Clarins, Beiersdorf e Unilever já adotaram essa tecnologia, enquanto a Generative Skin, da mesma startup, permite que consumidores obtenham recomendações personalizadas a partir de fotos enviadas.
Outras gigantes da indústria seguem o mesmo caminho. A L’Oréal desenvolveu o BioPrint, dispositivo que analisa proteínas cutâneas para prever a eficácia de ingredientes como o retinol. Já a Amorepacific criou uma ferramenta baseada em IA para avaliar tons de pele e recomendar produtos personalizados. Essas inovações tornam o processo de análise da pele mais acessível e preciso, substituindo a necessidade de testes físicos em lojas.
Na dermatologia, a inteligência artificial também avança significativamente. Sistemas como o VISIA Skin Analysis e o LifeViz Micro realizam avaliações detalhadas sobre textura da pele, danos solares e pigmentação, auxiliando na formulação de diagnósticos e tratamentos mais eficazes. Além disso, ferramentas como o aplicativo DERM, da Skin Analytics, oferecem precisão de 99,8% na detecção de câncer de pele, permitindo diagnósticos rápidos e acessíveis.
Com a crescente adoção da IA, a confiabilidade e a precisão dos dados se tornam aspectos essenciais. Garantir a eficácia dessas soluções será fundamental para que consumidores e profissionais confiem na tecnologia como aliada na saúde e estética da pele.