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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.ColunistasInovação: 5 segredos para transformar insights em resultados

Inovação: 5 segredos para transformar insights em resultados

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Inovar é possível para qualquer tipo de empresa ou profissional. Mas, como desenvolver, incrementar e gerenciar seus resultados, por meio de inovações?

Atualmente, obter estado de melhoria já não é suficiente para a manutenção e o crescimento da empresa no mercado, mas, não importa onde esteja a empresa ou o seu tamanho, é possível ter um bom desempenho e ainda obter diferenciais competitivos através de projetos inovadores. Qualquer diferencial que hoje se obtém pode ser facilmente copiado e até melhor desenvolvido levando, muitas vezes, a empresa ao insucesso estratégico por manter-se, ou achar que é, líder de mercado por um momento. É possível tornar o processo de inovação contínuo, de forma a manter-se sempre adiante dos concorrentes.

Então, por que inovar? Quais os tipos de inovação? Como é o processo de transformação deinsights em resultados, quais as competências para se inovar e como detectá-las e desenvolvê-las?

1 – Por que inovar? O que leva uma empresa a inovar?

  • As transformações de ambientes empresariais têm colocado negócios em situação de limitar-se a decidir defender-se de ameaças ou atacar aproveitando oportunidades;
  • Os clientes desejam algo novo e para obter melhores margens e maiores vendas é necessário apresentar, no mínimo, um novo formato de relacionamento (comportamentos, produtos, soluções e processos) com clientes em todos os níveis e direções, interna ou externamente e, para isso, há que se buscar novas formas de captação de insights e a transformação destes em projetos concretos;
  • A concorrência alterou a forma como prepara-se, pois hoje concorrente é todo aquele que de alguma forma motiva o cliente a consumir, independente de ser de ramo similar ao seu ou não;
  • A pressão interna em crescer independente das circunstâncias de mercado, considerando o momento atual de retração econômica. Boas empresas simplesmente não aceitam um resultado, hoje, menor que ontem e desejam amanhã um melhor que hoje. Isso é possível, acreditem.

Não é difícil levantar as diversas renomadas marcas que até pouco tempo estavam no topo e, atualmente, nem existem.

2 – O que é e o que não é inovação?

  • Não trate a inovação como um modismo – Você pode pagar caro por isso. Tenha uma Cultura de Inovação;
  • Não é melhoria. Correções são fundamentais para o processo, por isso cuide de ter alguém especialista nisso na sua empresa;
  • Criatividade é somente matéria prima para inovar, por isso permita que criem;
  • Produto é apenas um elemento da inovação, que vai muito além. Às vezes você só tem ele para inovar. Aproveite;
  • Adequar-se é apenas adaptar-se, o que é bom, mas não é fundamental em termos de inovação e você pode correr o risco de acomodar-se;
  • Tecnologia pode se transformar numa miopia inovacional, pois não se concentra apenas neste modelo de negócio, mesmo que no mundo atual ela seja imprescindível. Ela estará disponível, sempre atualizada. O que fazer com ela pode ser preponderante no processo de inovação.

Inovação é qualquer aplicação de uma ideia transformada em resultados, sejam eles de produto ou processo, na sua empresa ou no mercado. É motivar o mercado a decidir comprar ou adotar sua ideia.

Uma ferramenta interessante é a aplicação da Matriz de Inovação, que orienta ações dependendo da classificação em que sua empresa está: Adequação – Melhoria – Inovação – Invenção. Com isso você norteará a capacidade de gestão e consequentemente seu resultado.

Em todos estes “momentos”, seja qual for o que vive sua empresa, é possível inovar e ganhar mais. Liste suas iniciativas e tabule de acordo com as denominações. Nem tudo pode ser inovação, mas tudo precisa ser gerenciável.

3 – Tipos de inovação:

  • Oferta                                > De produto;
  • Plataforma                         > Serviços;
  • Soluções                        > Inovações sistemáticas produto – serviço – informações

    (Integrados)

  • Clientes                              > Seguimentos não atacados;
  • Experiência                        > Entretenimento – Uso – Degustação;
  • Captura de Valor                > Agressividade comercial e baixo custo;
  • Processo                            > Como as coisas são/poderão/deverão ser feitas na empresa;
  • Organização                       > Modelo de governança;
  • Cadeia de fornecimento     > Capilaridade na extração de insumos e na distribuição;
  • Distribuição                        > Como chegar ao cliente;
  • Relacionamento                 > Novas abordagens e preferências;
  • Marca                                 > Preferência e auto realização pelo uso.

Combinar tipos é o que determinará a capacidade de diferenciação sustentável e sucesso nos resultados.

Agindo assim, você define um novo modelo de negócio (Business Model Canvas) que permite continuar “inventando” e buscando mais inovação num processo cíclico.

4 – Cadeia de Valor na inovação:

É definida em 4 fases:

  • Idealização: Processo de captar insights e geração de alternativas aplicáveis com base neles;
  • Conceituação: Nunca mantém-se na versão original. Ao longo do processo de efetivação, pode ir se alterando de acordo com a necessidade do momento e de potencialização na geração de resultados;
  • Experimentação: Aplicação da ideia em projetos piloto para avaliação, projetando-se sua aplicação em grande escala. Administração das incertezas;
  • Implementação: Aplicação e correção das incertezas.

5 – Quais as competências do Inovador?

  • Motivação para mudanças;
  • Identificação de oportunidades;
  • Comportamento em relação aos desafios;
  • Adaptação durante projetos;
  • Tolerância às incertezas;
  • Foco em resultados;
  • Gestão de projetos.

Saber avaliar cada membro da equipe de inovação e onde poderá contar com ele é primordial para utilizar bem os recursos para o que cada um pode oferecer. Normalmente, as empresas buscam profissionais do mercado, especialistas em inovação, para iniciar e conduzir os processos de avaliação e formação até que a empresa inicie sua geração de Cultura da Inovação. Daí por diante a empresa terá seu processo contínuo de inovação, criando e mantendo seus “intrastartupships” (termo criado por mim).

Boa sorte? Que nada. Bom planejamento!

Fontes de consulta: Endeavor

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