A unidade foi inaugurada no local em 1967. Sem revelar volumes de produção, por considerar informação estratégica, a empresa informou que os itens produzidos na fábrica da Pavuna serão fabricados na unidade de Vila Jaguará, em São Paulo.

Segundo a L’Oréal, os funcionários receberão pacote de gratificação, incluindo suporte em transição, excedendo obrigações legais. De acordo com Sintiperj (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Perfumarias e Artefatos de Toucador do Município do Rio), representantes da empresa já se reuniram com a entidade.

Ao ser questionada sobre o número de trabalhadores na fábrica, a L’Oréal informou disse que não abre total de funcionários por unidade de negócio. Mesmo com a decisão de fechamento da fábrica, a L’Oréal ressaltou que o Brasil continua sendo um dos principais mercados do mundo para a companhia.

Atualmente, o grupo conta com três unidades fabris no país: a da Pavuna, que terá atividades encerradas em 2018; uma fábrica em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, da Niely Cosméticos, adquirida em 2014; e outra em São Paulo.

A companhia não tem capital aberto no Brasil. Mas, no balanço do grupo L’Oréal no mundo, a empresa informou que o mercado latino-americano no primeiro semestre deste ano mostrou alta de 5,9% nas vendas no critério “like-for-like” (LFL) – medida que considera as lojas que foram abertas no mínimo há dois anos.

Este aumento, de acordo com a empresa, foi influenciado por crescimentos nos mercados mexicano e argentino. Sobre o Brasil, no balanço, o grupo mencionou apenas que “o mercado brasileiro ainda se mostra difícil”, sem citar valores ou percentuais.