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Marcas nacionais dominam perfumarias

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Fabricantes brasileiros de cosméticos dominam as vendas em perfumarias. A participação de mercado das marcas nacionais oscila ao redor de 75%, estimulada pelo movimento do “faça você mesmo” e por preços relativamente atrativos, segundo estudo da Euromonitor.

No segmento de coloração para cabelos, as empresas Embelleze, Salon Line e Amend Cosméticos detêm fatia de 24,3% das vendas.

O mercado de produtos para cabelos é liderado pela francesa L’Oréal, com participação de 23,3%, seguida pela americana Coty, com 16,9%.

A pesquisa, feita em perfumarias no país, excluindo farmácias e grandes redes de franquias, identificou que 70% das vendas nesse tipo de loja referem-se a produtos para cabelos como tinturas, xampús e condicionadores.

Neste ano este mercado deverá faturar R$ 24,205 bilhões, com avanço de 3% em relação a 2016. “As marcas nacionais são muito focadas em tratamentos para cabelos”, Cesar Tsukuda, diretor da Beauty Fair, evento que reúne empresas do setor de produtos de beleza e que começa hoje, em São Paulo. Ele observou que as empresas brasileiras detectaram antes das multinacionais a demanda no Brasil por produtos que tratam os cabelos.

Tsukuda cita a agilidade das marcas nacionais em identificar tendências e a evolução na qualidade dos produtos como fatores para as vendas despontarem. Os tratamentos para cabelos cacheados – nicho no qual a Embelezze é considerada pioneira – têm sido responsáveis por uma parcela relevante desse crescimento desde o ano passado. A paulista Salon Line e a carioca Lola também são referências importantes nessa área e são seguidas pelas estrangeiras.

A Lola nasceu em 2011, após a empresária Dione Vasconcellos comprar, três anos antes, a falida Farmativa Indústria. Com dívida de R$ 1 milhão à época, ela fabricava 70 mil unidades por ano. Deverá encerrar 2017 com 11 milhões de itens produzidos, 37,5% a mais do que no ano passado. A receita não é revelada, mas até 2016 ela praticamente dobrava   anualmente. Neste ano, há certa desaceleração.

Para avançar em um mercado altamente disputado, a empresária decidiu formar equipe própria de representantes, adotar um marketing mais divertido e avançar no varejo para ganhar capilaridade. A marca testa seus produtos em uma drogaria, abriu uma loja-conceito no BarraShopping e procura um centro de compras em São Paulo para inaugurar outra loja. Além disso, fechou contrato com a Riachuelo, Drogaria Onofre e negocia outro com a Renner. Os planos incluem ainda um centro de distribuição em território paulista.

“Essas lojas deverão vender sabonetes, hidratantes, esfoliantes corporais e água perfumada. Entre os planos ainda está a produção de uma linha de maquiagem, que será terceirizada e o avanço nas exportações, que já são realizadas para o Egito e a Suíça”, disse Dione. Lola tem chamado a atenção. Nos últimos anos, Dione recebeu dez ofertas de aquisição e recusou todas. Quer manter o controle da fabricante de cosméticos na família. Sua irmã e o cunhado também estão no dia a dia da administração da marca de cosméticos. Ela disse que as empresas brasileiras são mais ágeis na captação de tendências, por isso chamam a atenção das gigantes do setor.

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Fonte: Valor

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