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Setor de comércio eletrônico no Brasil cresceu 250% nos últimos cinco anos

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O setor de comércio eletrônico brasileiro cresceu fortemente nos últimos anos. O recém-lançado relatório Mintel sobre e-commerce no Brasil revela que o valor do segmento saltou de apenas R$ 14,8 bilhões em 2008 para R$ 51 bilhões em 2013, um aumento de quase 250% em cinco anos. E há mais boas notícias para essa área. A pesquisa Mintel prevê crescimento de 130% entre 2013 e 2018, projetando um valor de mercado que irá ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em 2017, atingindo os R$ 102 bilhões, e chegando a R$ 115 bilhões até 2018.

O estudo da Mintel também revela que 67% dos consumidores brasileiros não compraram nenhum produto on-line nos últimos 12 meses e 9% adquiriram somente um item via internet no mesmo período de tempo, demonstrando um baixo índice de saturação e forte potencial do setor.

“O crescimento econômico rápido, juntamente com a melhoria da acesso à internet no país, impulsionam o comércio eletrônico. As receitas impressionantes desse setor são comparáveis ​​a áreas mais maduras e tradicionais da indústria brasileira, como alimentos e bebidas, e varejo de carros. Outros fatores, como maior flexibilidade de pagamento, intensa atividade em redes sociais e forte cultura de consumo também ajudam a impulsionar essa área. A internet permite que os consumidores brasileiros adquiram produtos importados e caros, aos quais até então não tinham acesso. Longe do ponto de saturação, o crescimento do e-commerce pode ser sustentado por muitos anos, talvez até por décadas, principalmente porque ajuda a população do país, que está frequentemente ocupada, a economizar tempo”, explica Victor Fraga, analista sênior de Varejo, da Mintel.

Quando se trata de compras on-line, dos 12 produtos e serviços analisados ​​na pesquisa da Mintel, a maior penetração ficou por conta do setor de hotel e passagens de viagem, com 14% dos consumidores afirmando que adquiriram esses itens nos últimos 12 meses. Na outra ponta da escala, apenas 3% dos consumidores mencionam que fizeram compra on-line de comida e bebida no mesmo período de tempo. O consumo de produtos elétricos, como TVs, computadores e telefones celulares também aparece no topo da lista: 13% dos consumidores afirmam que adquiriram um eletroeletrônico nos últimos 12 meses. Ao mesmo tempo, 11% dos consumidores compraram itens de vestuário e calçado.

De fato,  hotéis e passagens – que passou de um valor de mercado de R$ 20,7 bilhões em 2012 para R$ 25,2 bilhões em 2013 – é o maior segmento no mercado de e-commerce. Por outro lado, as vendas de alimentos e bebidas continuam a ser baixas. Elas representavam menos de R$ 100 milhões em 2012, e mantiveram-se no mesmo patamar em 2013.

“Algumas das categorias têm desempenho melhor do que outras pelo fato de que não necessitam de qualquer tipo de interação física, como o segmento de viagem, por exemplo. Por outro lado, alguns desses setores enfrentam dificuldades para se firmar nesse campo de atuação. Os alimentos, principalmente as frutas e legumes, muitas vezes requerem uma inspeção mais detalhada antes da compra. Como os varejistas nunca conseguirão ultrapassar totalmente essa barreira, eles poderiam adicionar imagens em 3D e fotos em alta resolução dos produtos, mas ainda serão sempre desprovidas de textura e cheiro. Para enfrentar essa situação, aplicativos mais complexos e melhorias logísticas – como mais horários flexíveis de entrega – também podem ser implementados. Mas o fato de que muitos dos consumidores têm comprado itens de vestuário e calçados on-line nos últimos 12 meses mostra que é possível superar essas barreiras”, sugere Fraga.

A maioria dos brasileiros não se preocupa com a autenticação de pagamento quando faz compra on-line. Porém há uma exceção. Um em cada quatro consumidores, 25%, cita que prefere não fazer compras nos websites de comerciantes que solicitam o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física). Esse número provavelmente representa uma barreira para muitos varejistas que pedem dados de CPF, principalmente devido a preocupações com segurança.

Outra conclusão do relatório Mintel revela que o consumidor brasileiro tem alto grau de envolvimento com os sites de rede social. O estudo indica, por exemplo, que 17% dos brasileiros mencionam que visitam sites de varejistas motivadas por anúncios no Facebook, tendência mais forte entre os clientes jovens.  Quase três em cada 10 pessoas, 28%, entre 16-24 anos, disseram fazer isso. Por contraste, somente 4% dos consumidores acima de 55 anos têm esse hábito.

Os golpes on-line parecem ser o maior temor dos brasileiros. Entre os entrevistados da pesquisa Mintel, 30% afirmam que estão preocupados com fraudes (por exemplo, phishing) quando fazem compras on-line, tornando-se a maior pontuação entre todas as declarações sobre questão relacionadas aos fornecedores. Ficar preocupado que os itens comprados não sejam originais é citado por 22% dos entrevistados e o receio de demorar muito para entregarem os produtos, por 19%. Mas parece que as preocupações em torno da segurança física, como por exemplo ser assaltado, são infundadas. Apenas 3% dizem que preferem fazer compras on-line porque é mais seguro que ir às lojas pessoalmente.

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